Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Ciências Econômicas

Título
DESIGUALDADE ESCOLAR E DESEMPENHO: ESTUDANDO OS FATORES QUE GERAM A DESIGUALDADE ESCOLAR BRASILEIRA
Autores
FRANSUELLEN PAULINO SANTOS (Autor)
VICTOR MAIA SENNA DELGADO (Orientador)
Resumo
Nos últimos anos, o Ensino Fundamental e Médio vem sendo alvo de críticas pela falta de aquisição de um aprendizado de qualidade. Para medir a aquisição de conhecimento dos alunos foram criados métodos para medir o desempenho dos estudantes, que ajudam a monitorar a situação educacional do Brasil. Indicadores como a Prova Brasil, o SAEB e o IDEB fornecem dados sobre os estudantes de cada região do país. Em Minas Gerais iniciou-se em 2002 com o PROEB, que é realizado através dos mesmos moldes do SAEB e da Prova Brasil. Desde 2005, o PROEB é responsável por realizar todo ano auferições censitárias do desempenho dos estudantes de escolas públicas de Minas Gerais. Um fato constatado nos dados é que nos anos recentes Minas Gerais apresentou uma estagnação da proficiência no 5º ano do Ensino Fundamental, isso ocorre desde 2010. Para poder entender a importância é preciso analisar que de 2006 a 2010, a média de proficiência cresceu 17% em matemática, e 11% em leitura. Nesse ritmo de crescimento, era esperado que a média de proficiência em matemática do 5º ano alcançaria a média histórica do 9º ano em 2014. Porém, a partir de 2010, a média do PROEB passou a apresentar uma evolução mais lenta comparada com anos anteriores. Dizemos que a evolução do 5º ano parou. No presente trabalho investigamos a queda do desempenho por meio da análise de dados longitudinais de escolas participantes do PROEB no período de 2006 a 2012. Analisamos o efeito de marcadores tais como Nível Socioeconômico dos alunos, tamanho das turmas e turno principal da escola, as melhorias das condições sociais dos alunos contribuiu muito para os anos iniciais. A perda de ritmo ocorreu, tanto para escolas municipais quanto para estaduais, porém o efeito foi mais forte para estas últimas, o que gera uma quase estagnação na evolução do aprendizado. Os motivos para a queda da evolução do desempenho são desconhecidos, por falta de dados disponíveis para análise, porém tal mudança não se dá por causa aleatória.
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