Publicado no Encontro de Saberes 2015
Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Farmácia
Título |
ESTUDO DE PREVALÊNCIA DA DOENÇA DE CHAGAS EM POPULAÇÕES TRADICIONAIS AFRODESCENDENTES DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO, MG. |
Autores |
ORNELLA KRISTIE ALMEIDA FORTES (Autor) GEORGE LUIZ LINS MACHADO COELHO (Orientador) ALINE PRISCILA BATISTA (Colaborador) ANA MARIA SAMPAIO ROCHA (Colaborador) Keila Furbino Barbosa (Colaborador) |
Resumo |
O presente estudo avaliou a ocorrência da doença de Chagas no distrito rural de Lavras Novas, localizado na região sudeste do município de Ouro Preto, cuja população é predominantemente afrodescendente. A comunidade avaliada nesse estudo tem como características o isolamento geográfico em relação à sede, condições de saneamento historicamente deficientes, condições de moradia propícias para o abrigo do vetor da doença de Chagas com grande risco de transmissão no passado, e acompanhamento irregular por parte dos serviços de saúde. Com isso, tornou-se necessário aprimorar a vigilância epidemiológica da referida área de modo a permitir que as políticas públicas de atenção à saúde possam, de fato, alcançar as populações vulneráveis. O objetivo desse trabalho foi determinar a ocorrência da doença de Chagas no distrito de Lavras Novas, município de Ouro Preto, Minas Gerais. O desenho do estudo foi do tipo transversal censitário em que foi investigado, na população adulta, a soroprevalência dessa antropozoonose. O diagnóstico sorológico foi realizado pelos métodos do ELISA e IFI, métodos esses preconizados pelo MS. Condições socioeconômicas, de habitação, percepção de saúde e estilo de vida dessa população também foram avaliados. A análise descritiva dos dados obtidos foram realizadas no programa SPSS. Os resultados encontrados revelaram a prevalência de 0% para doença de Chagas para os indivíduos avaliados (287). Assim, nenhuma das amostras avaliadas foram reagentes para a sorologia anti - T. cruzi. Grupos populacionais com risco de Doença de Chagas não foram identificados, não sendo possível a correlação com as percepções de saúde, hábitos e estilos de vida. Estas informações serão utilizadas na construção de indicadores de saúde específicos das populações em questão, permitindo o planejamento das ações em saúde. |