Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTINEOPLÁSICA DE LIGNANAS SEMISSINTÉTICAS
Autores
LUCIENE GONCALVES DA PAIXAO (Autor)
BRENO DE MELLO SILVA (Autor)
GERALDO CELIO BRANDAO (Orientador)
HELIA MARIA MARQUES DE MOURA (Autor)
Guilherme Rocha Pereira (Colaborador)
Resumo
As lignanas compreendem uma classe de produtos naturais com uma grande diversidade de estruturas químicas, sendo formadas pelo acoplamento de duas unidades fenilpropanoides. Algunas lignanas como a podofilotoxina e seus derivados vem sendo utilizadas com sucesso na terapia antineoplásica. A atividade biológica das lignanas desperta crescente interesse por suas ações antiviral, antifúngica, imunossupressora, antiasmática, antioxidante e citotóxica. Dentro deste contesto o presente trabalho teve como objetivo o isolamento, a caracterização química e avaliação in vitro da atividade citotóxica de lignanas obtidas de extrato etanólico de caule de T. stans Juss. O extrato foi submetido a extrações sucessivas com solventes de polaridade crescente. Foi avaliada a presença de lignanas nos extratos e frações utilizando padrões de lignanas isolados. Análises por CCD, empregando-se reagentes cromogênicos para a revelação fornecem informações sobre a presença de lignanas no extrato e frações. A fração diclorometânica foi fracionada em CCS. As lignanas isoladas foram caracterizadas empregando UPLC-MS. A citotoxicidade foi determinada in vitro em linhagem de células Hep G2 (n=3) e expressa em termos de concentração citotóxica a 50% (CC50). O fracionamento do extrato etanólico do caule levou ao isolamento de três lignanas denominas TSC-1, TSC-2 e TSC-3. TSC-1 e TSC-2 apresentaram CC50 de 170.4 e 9.201. TSC-3 ainda não foi submetida aos ensaios de citotoxicidade. O extrato do caule de T. stans demonstrou ser uma excelente fonte de lignanas. TSC-1 obtido em grande quantidade será submetido a modificações moleculares para tentar melhor a atividade citotóxica. Este trabalho teve o apoio financeiro da FAPEMIG, CNPq e PROPP-UFOP.
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