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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA EM MULHERES ACIMA DE 40 ANOS ATENDIDAS NO CENTRO DE SAÚDE DA UFOP
Autores
TATIANE NICOLELA PRATA COSTA (Autor)
MARCIO ALEXANDRE HIPOLITO RODRIGUES (Orientador)
Resumo
A Síndrome metabólica (SM) é caracterizada pela associação de fatores de risco cardiovascular que aumentam consideravelmente a morbi-mortalidade da população atingida e o custo socioeconômico para o serviço público. O objetivo da pesquisa foi determinar a ocorrência de síndrome metabólica e dos fatores de risco em mulheres acima de 40 anos. Foi realizado estudo transversal com 62 pacientes do sexo feminino (40 anos ou mais), atendidas pela ginecologia no Centro de Saúde da UFOP. Foram coletados os dados: idade, uso de medicamentos, álcool, fumo, histórico familiar de doenças e nível de atividade física. Também coletados dados antropométricos (peso, altura, IMC e circunferência abdominal), pressão arterial e solicitados exames de glicemia de jejum, triglicerídeos, HDL-colesterol. Considerou-se síndrome metabólica quando presentes três ou mais das seguintes alterações: circunferência abdominal >88 cm; triglicerídeos >= 150 mg/dL; HDL-c <50 mg/dL; pressão sanguínea >= 130/85 mmHg; glicemia de jejum >= 100mg/dL. O resultado demonstrou que a SM foi diagnosticada em 23 pacientes (37%). Em relação ao IMC, foi detectada na maior parte em indivíduos com sobrepeso e algum grau de obesidade. Os fatores que compõem a SM foram significativamente associados à mesma. Quando os componentes da SM são analisados isoladamente, as alterações mais encontradas foram circunferência abdominal alterada e hipertensão arterial sistêmica, ambas 33 casos; seguidos por hipertrigliceridemia, HDL-c alterado e glicemia de jejum alterada. Observou-se que a maioria das pacientes era ativa, entretanto, dentre as participantes, 80% das irregularmente ativas apresentou SM, enquanto 80% das muito ativas não apresentaram a SM. Conclui-se que é elevada a prevalência de SM entre as pacientes. Os fatores CA e PA alteradas exerceram maior influência na prevalência de SM, assim como o consumo de álcool. Esses achados reforçam a importância do controle dos componentes da SM e a prática de atividade física.
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