Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Ciências Econômicas

Título
DESIGUALDADE ECONÔMICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE ESPACIAL
Autores
TAYANNE RENATA DE OLIVEIRA ARCEBISPO (Autor)
HEDER CARLOS DE OLIVEIRA (Orientador)
Resumo
Segundo diversos estudos na área de Desenvolvimento Econômico, o Brasil encontra-se entre os países com os maiores níveis de desigualdade de renda no mundo. A população no Brasil não usufrui da mesma forma dos recursos disponíveis como, saúde, emprego e educação. Nesse sentido este trabalho tem como objetivo analisar e compreender a desigualdade socioeconômica no território brasileiro no período de 1991 a 2010. Para atingir tal objetivo foram utilizadas variáveis como renda per capita, mortalidade infantil, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e saneamento básico, coletadas a partir do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE) e pela base de dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Para tal propósito, foi utilizada a Análise Exploratória Espacial de Dados (AEDE), que consiste em descrever a distribuição espacial de variáveis, a correlação entre elas e apontar a existência de clusters ou até mesmo outliers. Os resultados do trabalho indicam que a desigualdade socioeconômica do Brasil reduziu durante o período de 1991 e 2010, em especial nos Estados do Norte e Nordeste. Houve redução da mortalidade infantil, melhora do IDH, e aumento da renda per capita. Por exemplo, a medida que o nível de saneamento básico e condições de vida da população brasileira tendem a aumentar, isso tende a impactar na diminuição da mortalidade infantil e aumento da expectativa de vida, indicadores esses de qualidade de vida. No entanto, apesar da redução da desigualdade socieconômica no país, ainda sim, a pobreza e desigualdade no Brasil, mesmo que em níveis menores, ainda estão presentes. Os estados do Centro-Sul apresentam melhores indicadores socioeconômicos comparando aos estados do Norte e Nordeste, apesar da redução ao longo das últimas duas décadas. Portanto, é importante, focar em políticas que continuem a criar condições que permitam a redução das desigualdade regionais e interpessoais no país.
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