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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

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Título
INFLUÊNCIA DO CONDICIONAMENTO FÍSICO, OBESIDADE E PRESSÃO ARTERIAL SOBRE A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS
Autores
PERCILIANY MARTINS DE SOUZA (Autor)
GABRIELA GUERRA LEAL DE SOUZA (Orientador)
NACHA SAMADI ANDRADE ROSARIO (Co-Autor)
POLIANA ELISA ASSUNCAO (Co-Autor)
KELERSON MAURO DE CASTRO PINTO (Co-Autor)
Resumo
O objetivo do presente estudo foi examinar a correlação entre os níveis de estresse e a Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) em repouso de professores universitários. Participaram do estudo 35 professores da Universidade Federal de Ouro Preto, com idade entre 29 e 61 anos. Para avaliar o nível de estresse foram utilizados quatro questionários: Inventário de Sintomas de Estresse para Adultos de Lipp (ISEAL); Questionário de Estresse no Trabalho (QET); Escala de Eventos Vitais (EEV); Questionário de Estresse Percebido (QEP). Para avaliação da VFC, foi realizada a coleta dos intervalos RR durante 5 minutos em repouso utilizando um cardiofrequencímetro da marca Polar, modelo S810. Em seguida extraíram-se as variáveis intervalo RR (RR), média quadrática das diferenças entre os intervalos RR adjacentes (RMSSD), desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), alta frequência (HF), baixa frequência (LF). Os resultados mostraram que 28,6% dos professores apresentaram sintomas de estresse no ISEAL. No QET, 42,9% dos professores apresentaram alta demanda de trabalho, 60% apresentaram baixo controle sobre suas atividades laborais, e 77,1% apresentaram baixo apoio social no ambiente de trabalho. Na EEV, 36,4% dos professores relataram dificuldades pessoais e 21,4% relataram eventos estressantes no trabalho. Com relação ao QEP, observou-se uma pontuação média de 22,5 (±9,3), o que indica um nível moderando de estresse. Houve uma correlação positiva entre a categoria de apoio social do QET e o SDNN e o LF, indicando que quanto menor o apoio social, menor a variabilidade global da frequência cardíaca e menor a atividade barorreflexa, respectivamente. Assim, esses resultados indicam que, de forma geral, os professores apresentaram níveis moderados de estresse na maioria dos domínios investigados. Além disso, os que apresentaram menor apoio social também apresentaram menor VFC, indicando os possíveis malefícios fisiológicos de uma má relação com os colegas de trabalho.
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