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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
ANALISE COMPARATIVA DO EFEITO CARDIOPROTETOR DA ESPIRONOLACTONA E EPLERENONA.
Autores
HENRIQUE RESENDE RODRIGUES (Autor)
MAURO CESAR ISOLDI (Orientador)
Resumo
O tratamento do infarto do miocárdio com antagonistas de receptores mineralocorticoides da aldosterona, espironolactona e eplerenona, tem reduzido a remodelação do ventrículo esquerdo e a morte súbita. Entretanto, a cardioproteção promovida por esses antagonistas pode ser em parte independente do bloqueio da ação da aldosterona. Os intervalos QT e seu derivado QTc (QT corrigido) são marcadores de arritmia cardíaca largamente utilizados em pesquisas experimentais e em ensaios clínicos. O aumento da duração desses intervalos caracteriza um prenúncio de arritmia por consequência de isquemia do miocárdio. O objetivo do presente estudo foi avaliar, comparativamente, o efeito cardioprotetor da espironolactona e eplerenona na duração dos intervalos QT e QTc em eletrocardiogramas de ratos normais submetidos a um modelo experimental de isquemia cardíaca. Para tanto, foram utilizados eletrocardiogramas de três grupos de ratos Wistar (controle, tratados com espironolactona e tratados com eplerenona) submetidos à obstrução da coronária esquerda. Quando foram comparados os valores dos intervalos QT após a ligadura, a média foi maior que a média dos valores de QT antes da ligadura para os três grupos. Esperava-se, contudo, que os fármacos impedissem um alargamento significativo da duração dos intervalos QT após a ligadura, uma vez que o alargamento do intervalo QT no eletrocardiograma é um indicativo de isquemia cardíaca. Já na análise dos intervalos QTc, antes e após a ligadura, os grupos controle e espironolactona demonstraram diminuição do valor da média após o procedimento de ligadura da coronária. Esperava-se que os animais submetidos à isquemia cardíaca e tratados com esses fármacos apresentassem valores de duração dos intervalos QT e QTc menores que os valores do grupo controle. Contudo, tal diferença foi encontrada somente nos intervalos QTc do grupo tratado com espironolactona, sugerindo um potencial cardioprotetor da espironolactona superior em relação à eplerenona.
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