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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
ANALISE COMPARATIVA DO EFEITO CARDIOPROTETOR DA ESPIRONOLACTONA E EPLERENONA.
Autores
EMILIA CALIL SILVA (Autor)
MAURO CESAR ISOLDI (Orientador)
Resumo
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo sendo a hipertensão arterial o principal fator de risco, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O intervalo QT (iQT) e RR (iRR) obtidos através de eletrocardiograma (ECG), bem como o intervalo QT corrigido (iQTc) calculado a partir deles, são utilizados na clínica e em experimentos para identificação de cardiopatias ou de propensão a arritmias e isquemia cardíaca. São de grande valia uma vez que o iQT é um parâmetro mensurado pelo ECG de superfície que corresponde ao período de início da despolarização até o final da repolarização ventricular, e o iRR, ao ritmo cardíaco. Os fármacos eplerenona e a espironolactona usados na clínica apresentam uma ação cardioprotetora, ambas antagonistas do receptor MR impedindo a união da aldosterona, hormônio-chave do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Dessa forma, objetivou-se avaliar de forma comparativa ECGs de ratos tratados com espironolactona e eplerenona observando variações dos iQT, iQTc e iRR. Para tanto, foram utilizados ECGs, coletados em trabalho prévio do laboratório, de ratos Wistar machos, submetidos a isquemia aguda do miocárdio e divididos em três grupos: controle, tratado com espironolactona, e tratado com eplerenona. Fora analisados estatisticamente os intervalos dos grupos através do programa BioEstat versão 5.3. Considerando-se os parâmetros analisados, apesar de os resultados obtidos não terem demonstrado alterações nos intervalos RR que revelassem cardioproteção, os dados obtidos apontaram uma tendência de a espironolactona impedir um aumento na média dos valores do iQTc. O baixo n amostral dos grupos pode ter sido um fator limitante para o impacto desta análise. Portanto, os dados obtidos atuarão como base para trabalhos futuros na busca de respostas quanto à cardioproteção desses fármacos. Agradecimentos: Fapemig, CNPq e UFOP
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