Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia de Minas

Título
USO DO TERRAVIEW NA ELABORAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS GEOREFERENCIADO DAS ANTIGAS MINAS DE OURO PRETO
Autores
CAROLINA CARDOSO TAKANO (Autor)
HERNANI MOTA DE LIMA (Orientador)
Resumo
A mineração de ouro ao longo da Serra de Ouro Preto deixou vestígios de importância histórica e de patrimônio geominero único. Apesar de bem descritos por viajantes, esses sítios são poucos conhecidos e estão se perdendo ao longo dos anos. Estima-se a existência de 350 minas, contadas do Bairro Veloso ao Taquaral. Esse trabalho tem como objetivo criar um banco de dados utilizando o software TerraView (Versão 4.2) e ferramentas da web para localizar e cadastrar os vestígios da mineração na cidade de Ouro Preto. Para o cadastramento realizou-se levantamento bibliográfico de fontes históricas, mapas e trabalhos de campo. Usa-se o aplicativo de celular GetPoint PRO (Versão 1.8.6) para o registro do ponto de coleta no campo pelo sistema de posicionamento global (GPS), acrescido de um formulário de descrição e foto georreferenciada do local. Paralelamente, os dados de campo são lançados no Google FusionTables, no qual é possível a visualização dos dados por qualquer internauta. Atualmente, contabilizam-se 111 pontos georreferenciados no banco do cadastramento. É possível situar os diversos vestígios na serra de Ouro Preto e ter prévias interpretações através do bando de dados gerado. Como por exemplo: há captação de água em 13 minas das estudadas, sendo que em 3 dessas alimentam importantes reservatórios municipais; 6 minas são exploradas turisticamente, o que representa relevante fonte de renda para os moradores que as exploram. Por meio do TerraView é possível fazer diversas análises, de acordo com as descrições coletadas e preenchidas no formulário em campo. Entretanto, para uma melhor democratização dos dados do trabalho adotou-se o Google FusionTables. O cadastramento dos sítios da mineração não está completo, espera-se atingir um número de 200. Entretanto, a metodologia sim. O banco de dados é bastante interativo e pode ser alimentado e analisado de acordo com os interesses do pesquisador.
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