Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
LESÕES CARDÍACAS E DO TRATO DIGESTÓRIO ASSOCIADAS A INFECÇÃO ORAL PELO TRYPANOSOMA CRUZI EM CAMUNDONGOS
Autores
FLAVIA GIOVENARDI (Autor)
FLAVIA DE SOUZA MARQUES (Autor)
PAULA MELO DE ABREU VIEIRA (Orientador)
Resumo
Sugere-se que a infecção oral da doença de Chagas poderia levar a um distinto perfil parasitológico e/ou de resposta imune em comparação com outras vias de infecção. Assim, um estudo sobre as lesões em diferentes órgãos frente a infecção por via oral possibilitaria a compreensão de como a via de transmissão interfere na interação T. cruzi/hospedeiro promovendo lesões mais graves. Nesse sentido, o objetivo desse projeto foi caracterizar as lesões do trato digestório frente à infecção oral na fase aguda da doença de Chagas experimental. Foram utilizados 45 camundongos Swiss infectados pela cepa Berenice-78, divididos igualmente em 3 grupos, sendo um infectado por Via Intraperitoneal (VI) e outro Via Oral (VO), além do grupo Controle. No 28º e 35º dia após a infecção (DAI) há um aumento significativo de células inflamatórias no cólon dos animais dos grupos VI e VO quando comparados aos animais Controles. Já no esôfago, não foi observado diferença significativa entre os grupos ao longo da fase aguda, porém a análise qualitativa da camada muscular no 35º dia demonstrou uma inflamação focal em dois animais do grupo VI, enquanto que neste mesmo tempo observa-se no grupo VO apenas presença de poucas células inflamatórias distribuídas de maneira difusa em todos os animais desse grupo. Na análise da quantificação da neoformação de colágeno, no 28º e 35º DAI há um aumento na deposição de colágeno nos animais dos grupos VI e VO, respectivamente, quando comparados aos animais Controles. Com base nos dados obtidos nesse trabalho é possível observar que a via de infecção do parasito parece não interferir no aparecimento de lesões no cólon, pois independente da mesma foi possível observar inflamação e neoformação de colágeno. Além disso, no modelo utilizado não foi possível observar no esôfago alterações histopatológicas, independente da via utilizada. Órgãos de Fomento: CNPq, FAPEMIG e UFOP
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