Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Ciências Econômicas

Título
ESTUDO DA CRISE FINANCEIRA AMERICANA RECENTE E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O SISTEMA BANCÁRIO BRASILEIRO
Autores
IARA MOREIRA CHAVES (Autor)
FERNANDA FARIA SILVA (Orientador)
Resumo
De forma rápida e abrangente, as crises financeiras expõem as fragilidades institucionais e regulatórias do sistema financeiro mundial, obrigando os agentes e instituições a se reestruturarem. A lição geral da última crise financeira foi reforçar e ampliar a regulação, como condição essencial para evitar a instabilidade e novas crises. A crise de 2008 caracterizou-se, entre outros fatores, pelo comprometimento da oferta de crédito em todo o mundo. Originada no setor imobiliário americano a partir de empréstimos subprimes, desdobrou-se em vários países, incluindo o Brasil, com aumento dos prejuízos, maior exposição bancária ao risco, desvalorização do Real e aumento de endividamento de muitas empresas. A partir de 2009 o Governo incentivou a injeção de liquidez na economia através da redução de depósitos compulsórios pressionando o aumento da oferta de recursos pelos bancos. Este trabalho, pretende analisar o comportamento dos dois maiores bancos brasileiros por segmento (por ativo total), listados na publicação do Banco Central do Brasil “TOP 50”. Ao comparar as estratégias dos bancos por estrutura de propriedade (bancos públicos; privados nacionais e privados estrangeiros), se tem uma dimensão mais real dos desdobramentos da crise no Brasil. Para isso, foram calculados os indicadores de preferência pela liquidez e alavancagem da firma bancária. O indicador de preferência pela liquidez mostrou que o ano de 2007 foi um cenário de grande incerteza, o que refletiu no aumento da PPL. O conjunto de estímulos contracíclicos ajuda a entender a queda da PPL. Já o indicador de alavancagem revela que os bancos públicos ficaram mais alavancados em relação aos demais bancos durante os quatro anos selecionados. A estratégia dos bancos públicos foi reflexo das medidas adotadas pelas instituições para confortar o seu grau de solvência. O oposto acontece com os bancos privados estrangeiros, que tendem a restringir a sua exposição ao risco em contextos de maior instabilidade.
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