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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Filosofia

Título
NOMES PRÓPRIOS E A SUA RELAÇÃO DE REFERÊNCIA
Autores
VINICIUS HENRIQUE ALVIM (Autor)
DESIDERIO ORLANDO FIGUEIREDO MURCHO (Orientador)
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi procurar explicar como os nomes próprios de uma linguagem natural referem coisas no mundo. Como os nomes “Paulo”, “Ana” e “Londres” referem respectivamente Paulo, Ana e Londres? Sabemos que esses objetos são referidos por aqueles nomes, mas o que aqui queremos saber é como isto é feito. Em relação a metodologia da pesquisa, ela foi resultado da leitura, discussão e produção de textos filosóficos acerca de diferentes teorias da referência dos nomes próprios, apontando as objeções colocadas a elas e as respostas dadas a estas. A apresentação será dividida em duas partes: Na primeira parte da apresentação iremos expor as posições de Mill, Frege e Russell. Inicialmente teremos Mill, que fez a distinção entre denotação e conotação aplicáveis a termos gerais, mas sustentou que os nomes próprios não têm conotação e que referem diretamente. Em seguida Frege, que apresentou casos em que nomes próprios são utilizados em enunciados de identidade, tendo com isto mostrado que existem situações em que diferentes nomes próprios têm o mesmo referente. Ele defendeu que isso ocorre em função do ‘sentido’ de cada nome, uma entidade responsável pelo modo de apresentação do referente. Por último teremos a posição de Russell, que defendeu que os nomes próprios não são ‘nomes próprios genuínos’ e que não referem diretamente a objetos. Os nomes próprios são descrições definidas disfarçadas, devendo ser analisados pelo mesmo método de análise das descrições definidas. Na segunda parte da apresentação iremos expor as objeções de Kripke ao ‘Descritivismo clássico’ de Frege e Russell, bem como a sua teoria histórico-causal dos nomes próprios. Em seguida, iremos também expor algumas vantagens e objeções à posição de Kripke. Em razão dos variados problemas encontrados em cada uma das posições, a conclusão deste trabalho será de que o modelo de teoria histórico-causal é o mais atraente, mas que precisa de aprimoramentos para responder as objeções apresentadas.
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