Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
AVALIAÇÃO DO PERFIL FENOTÍPICO DAS CÉLULAS DO SANGUE PERIFÉRICO E DO PARASITISMO TECIDUAL NO CORAÇÃO DE CAMUNDONGOS INFECTADOS PELA CEPA Y DO TRYPANOSOMA CRUZI E SUBMETIDOS AO TRATAMENTO COM BENZONIDAZOL E BBI DURANTE A FASE AGUDA DA DOENÇA DE CHAGAS
Autores
IAGO CESAR MARTINS DE ASSIS (Autor)
KATIA DA SILVA FONSECA (Autor)
CLAUDIA MARTINS CARNEIRO (Orientador)
LUISA HELENA PERIN DE MELO (Autor)
LIVIA MENDES CARVALHO (Autor)
THAIS VIEIRA DE CARVALHO (Autor)
FLAVIA DE SOUZA MARQUES (Autor)
NIVIA CAROLINA NOGUEIRA DE PAIVA (Autor)
PAULA MELO DE ABREU VIEIRA (Autor)
MILTON HERCULES GUERRA DE ANDRADE (Autor)
Resumo
O Benzonidazol, utilizado no tratamento da doença de Chagas, apresenta alta toxicidade e efeito limitado em relação as diferentes cepas e fases da doença, o que implica em uma necessidade de busca por novos fármacos. Os inibidores de protease tornaram-se candidatos potenciais, uma vez que alguns têm ação tripanomicida e reduzem a inflamação e a lesão tecidual. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o perfil fenotípico das células do sangue periférico e o parasitismo tecidual no coração de camundongos infectados pela cepa Y do Trypanossoma cruzi, tratados com Benzonidazol (BZ) e/ou com o inibidor de proteases do tipo Bowman-Birk (BBI). Para isso, 180 camundongos foram distribuídos em cinco grupos experimentais: não infectado e não tratado (CNI), infectados e não tratados (CI), infectado e tratado com Benzonidazol (BZ), infectado e tratado com um inibidor de protease do tipo Bowman-Birk (BBI) e infectado e tratado com BBI + BZ (BZ/BBI). Avaliou-se o perfil fenotípico das células mononucleares de cada grupo no 10º, 20º e 30º dias após infecção (DAI) por citometria de fluxo. A análise dos dados permitiu observar que no 20º DAI houve um aumento de células TCD8+ em todos os grupos tratados em relação ao controle não infectado. Já no 30º dia houve uma redução destas células nos animais dos grupos infectados e tratados com BZ e com BZ/BBI. Em relação ao parasitismo tecidual no coração, observou-se que 83,4% dos animais infectados e tratados com BZ/BBI apresentaram-se negativos quando realizado qPCR no 30º DAI. Dessa forma, pode-se concluir que o tratamento com o BBI associado ao BZ foi capaz de induzir alterações no perfil imunofenotípico do sangue periférico, entretanto não eliminou o parasitismo cardíaco ao fim da fase aguda.
Voltar Visualizar PDF