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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

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Título
O MOVIMENTO DA MATEMÁTICA MODERNA -MMM- EM OURO PRETO – MG - ENTRADA, PERMANÊNCIA E DECLÍNIO
Autores
PEDRO HENRIQUE DA SILVA (Autor)
MARGER DA CONCEICAO VENTURA VIANA (Orientador)
Resumo
Esta pesquisa incluída num projeto de estudo do Movimento da Matemática Moderna (MMM) em Minas Gerais, movimento de renovação curricular, mundial, ocorrido aproximadamente na metade do Século XX objetivou desvendar o caminho pelo qual a matemática moderna foi desenvolvida e inserida nas escolas de Ouro Preto, para entender o estado atual da escolarização em Matemática em Minas Gerais, pois ainda são esparsas as pesquisas sobre o MMM neste Estado, confirmada pela busca no Banco de Teses da CAPES. Pesquisando nas escolas e na Superintendência Regional de Ensino, não foi encontrado material escrito que pudesse oferecer vestígios deste movimento, mas descobriu-se que ainda existiam professores aposentados que se envolveram com o MMM na cidade. Optou-se então pela pesquisa em história oral, método que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participaram ou testemunharam acontecimentos, conjunturas, visões de mundo, etc. e conforme Antonio Garnica possibilitará significativas contribuições, como compreender de modo geral, o significado entre Matemática, ensino e aprendizagem, um dos objetivos de se estudar o MMM. Quatro entrevistas resultaram em dados que foram analisados qualitativamente com fundamento no referencial teórico da história oral. Concluiu-se que os conteúdos recomendados pelo MMM se reduziram à “teoria dos conjuntos”, quando ensinados, pois faltou orientação, sobretudo aos professores contratados que desinformados, não os ensinaram. Foram escassos os cursos preparatórios e orientações que envolvessem diretores e professores que, geralmente, para terem acesso necessitavam se deslocar para Belo Horizonte. Para a efetivação do MMM após sua implantação, era necessário envolvimento de todos, porém a ausência de estudo, de discussões, falta de empenho da Secretaria de Estado da Educação (programas eram dos livros distribuídos pelas editoras), de envolvimento de educadores e escola neste processo de renovação do ensino impediu que o MMM florescesse
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