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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: História

Título
MODERNIDADE, ROMANTISMO E LINGUAGENS NA CULTURA HISTÓRICA BRASILEIRA À ÉPOCA DA REGÊNCIA 1826-1841
Autores
JOAO LUIS CARDOSO DE OLIVEIRA (Autor)
VALDEI LOPES DE ARAUJO (Orientador)
Resumo
O objetivo principal deste trabalho é apresentar os resultados do projeto supracitado, já concluído, integrado ao projeto coletivo Iberoconceptos III, no subgrupo intitulado “La era de las revoluciones y su posteridad. Historia, Historiografía e Historicidad”. Utilizamos como fonte de pesquisa os periódicos do período, disponíveis de forma digitalizada no endereço eletrônico da Hemeroteca Digital Brasileira da Biblioteca Nacional,acervo fundamental para seu desenvolvimento, estabelecendo diálogo com autores e respectiva fortuna crítica. Este trabalho pretende estudar as formas historiográficas de intensificação, prefiguração e representação da experiência de ruptura política no interior da modernidade. Para tanto, nos concentraremos nos anos em torno de uma das mais marcantes experiências de descontinuidade do período imperial brasileiro, o 7 de abril de 1831, que culmina com a abdicação do imperador e abre um dos momentos mais ricos e conturbados da história brasileira oitocentista. A partir do estudo das transformações nas linguagens e conceitos político-historiográficos em uso no recorte em tela, pretende-se iluminar as condições para a significação da transformação política em termos temporais. Neste sentido, escrever a história do Brasil passava por responder a pergunta pelas rupturas e continuidades. A escrita da história precisou lançar mão de diversos mecanismos (conceitos, modelos narrativos, tradições de linguagens, metáforas e imagens) para tornar real e passível de ser experimentado um novo tipo de relação com o passado e com a história. São esses artefatos os objetos desse projeto, que procurará examiná-los a partir dos problemas dos modos de produção de distância histórica e aceleração do tempo (Koselleck, 2006). Desta forma, pretendemos analisar as continuidades e descontinuidades presentes nas narrativas históricas produzidas para significar as disputas políticas no período regencial, em especial o evento 7 de abril de 1831.
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