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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia de Materiais e Metalúrgica

Título
FLUXO DE AÇO NO INTERIOR DE UM MOLDE DE LINGOTAMENTO CONTÍNUO DE BEAM BLANK
Autores
LETICIA QUEIROZ RIBEIRO (Autor)
ITAVAHN ALVES DA SILVA (Orientador)
Resumo
O processo de lingotamento contínuo participa com 95% na produção mundial de aços. Nas últimas décadas, o método de perfis de aço, também denominado Near Net Shape, o qual aproxima a forma e dimensões do produto final ao uso. Com isto, este método de lingotamento é caracterizado pela significativa redução das perdas por rebarbas, redução dos custos de produção e aumento da produtividade. Para a boa qualidade interna e superficial de perfis é importante otimizar o comportamento do fluxo de aço no interior do molde, levando em consideração o formato e dimensões deste último. O controle da distribuição de velocidades e de temperatura, na cavidade do molde, permite a otimização da taxa de flotação de inclusões de bolhas; velocidade e homogeneidade de crescimento da pele sólida; taxa de fusão e de lubrificação das paredes do molde. Por meio de modelagem física e matemática, fez-se a caracterização do fluxo de fluido, explicitando os efeitos da velocidade de lingotamento, profundidade de imersão, número e geometria de válvulas submersas. Nestas simulações, foram investigados os efeitos do diâmetro da válvula submersa e velocidade de lingotamento, para uma mesma profundidade de imersão da válvula submersa. Os diâmetros da válvula do tipo tubular foram 26,7, 34,6 e 53,2mm; enquanto que as velocidades de lingotamento de 0,78, 0,98 e 1,2m/min. Apesar do aumento na área seccional da válvula submersa, não houve mudança significativa na profundidade de penetração do jato de fluido descarregado no molde. Contudo, um aumento na vazão incorreu em aumento considerável na profundidade de penetração do jato de aço. Para duas válvulas tubulares investigadas, observou-se a ocorrência de seis vórtices no interior do molde: dois na região da alma e dois em cada flange. Para apenas uma válvula tubular são formados quatro vórtices no flange ao lado da válvula, um no flange oposto e um na alma. Estes resultados foram obtidos tanto por simulação computacional como via modelagem física.
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