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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

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Título
Reflexos da transformação da intimidade no cotidiano das mulheres brasileiras e a construção de tecnologias sociais para a educação em saúde sexual e reprodutiva
Autores
ADRIANA MARIA DE FIGUEIREDO (Orientador)
Heloisa Costa Lage (Autor)
Resumo
Na atenção integral à saúde sexual e reprodutiva, sobressaem dificuldades em estabelecer um diálogo com as mulheres e suas famílias para que sejam incorporados aspectos culturais, sociopolíticos e econômicos às políticas. O projeto foi desenvolvido em parceria com a unidade de saúde de Antonio Pereira, Ouro Preto, MG e a Escola Estadual Antonio Pereira. A pesquisa teve sua origem em atividades docente-assistenciais do curso de Medicina desenvolvidas na localidade. Tanto a equipe de saúde, quanto os profissionais da escola estadual, demonstraram a necessidade em trabalhar a sexualidade e a gravidez na adolescência para diminuir os índices de gravidez imprevista identificados na comunidade. Diante disso, o projeto teve como seus objetivos: identificar as vivências da sexualidade presentes entre as mulheres da comunidade e os modos como se desencadeia o aprendizado da sexualidade ao longo de suas vidas e, ao mesmo tempo, produzir tecnologias sociais voltadas para a educação em saúde sexual e reprodutiva em parceria com a unidade de saúde e a escola. Em formato de pesquisa ação, realizou entrevistas, pesquisa bibliográfica e documental e ações educativas na escola. Como resultados, nas entrevistas emergiram relatos de lacunas entre conhecimentos recebidos pelas entrevistadas e suas tomadas de decisão, estando presentes a gravidez imprevista, abandono de estudos e dificuldade de obtenção de informações sobre a sexualidade. As ações educativas foram realizadas semanalmente na escola, com jovens do ensino médio, na faixa etária de quinze a dezessete anos, em formato participativo, com jogos e dinâmicas. As atividades ocorreram em horário extraclasse, totalmente abertas. Conclusões: a coparticipação dos estudantes propiciou diálogo e autonomia. A intersetorialidade e conjugação de pesquisa com ações consolidaram mecanismos para escolhas pessoais destes jovens, apoiadas pela escola e pela unidade de saúde em prol do bem estar e da qualidade de vida de cada um.
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