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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia Elétrica

Título
Implementação de Interface de Comunicação para Detector Eletrônico de Fissura em Dormentes de Aço
Autores
CARLOS HENRIQUE NOGUEIRA DE RESENDE BARBOSA (Orientador)
KARINA SOUZA CRISPIM (Autor)
Resumo
Os dormentes de aço têm sido utilizados nas ferrovias da região Sudeste por representarem uma alternativa econômica e segura ao transporte de cargas. Devido aos impactos mecânicos excessivos, o aparecimento de trincas e fissuras nessas estruturas são inevitáveis e o agravamento desses danos podem comprometer o nivelamento e alinhamento dos trilhos. Assim, a troca periódica de dormentes, feita por equipe em campo experiente, é necessária. Para o êxito dessa tarefa, apenas os dormentes trincados deveriam ser removidos. Embora dormentes saudáveis sejam retirados para inspeção do trecho, eles não são recolocados mas substituídos por novos. O referido projeto consiste em se desenvolver uma interface de comunicação sem fio para o detector de fissura eletrônico desenvolvido pelo laboratório de pesquisa PROCSIMOS. Os valores medidos são obtidos e armazenados temporariamente em um micro-controlador e, posteriormente, enviados via Bluetooth a um dispositivo móvel próximo, onde será apresentado o diagnóstico final com base nos parâmetros elétricos medidos. A partir desses parâmetros elétricos, poderá ser constatado se há ou não trinca de acordo com as faixas de valores identificadas previamente em um conjunto de dormentes amostrados usados para desenvolver a metodologia em laboratório. Durante o processo de medição, a temperatura também foi monitorada, por ser considerada um fator determinante na identificação do estado estrutural do dormente. A programação do micro-controlador foi feita em linguagem C e a temperatura padrão considerada igual a 21 graus centígrados. Admitindo uma relação de primeira ordem, o valor da resistência é corrigido de acordo com uma constante de sensibilidade estimada para o material constituinte de um dormente de aço. O sistema é alimentado por baterias de íons de lítio, que podem ser recarregadas por meio de um painel solar. O índice de acerto do sistema no diagnóstico de um conjunto de 17 dormentes tem alcançado cerca de 77%.
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