Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
Estudo do envolvimento dos receptores de adenosina A1 sobre a ação cardioprotetora dos antagonistas mineralocorticoides em coração de rato.
Autores
ROSALIA DA CONCEICAO ALVES LOPES (Autor)
LUISA VIANA COSTA (Autor)
MAURO CESAR ISOLDI (Orientador)
THASCILAINE DE SOUZA RIBEIRO (Autor)
Resumo
Espironolactona e eplerenona, possuem ação protetora sobre lesões cardíacas. Ambas são capazes de reduzir a área infartada quando administradas antes da isquemia, sugerindo que esses fármacos atuam como agentes de pré-condicionamento farmacológico. Espironolactona já foi descrita como agente farmacológico no pré-condicionamento, contudo não há estudos para o pós-condicionamento. O objetivo desse trabalho foi mimetizar a I-R in vitro e avaliar a resposta das células mediante tratamento com espironolactona e eplerenona. Foram utilizadas culturas primárias de cardiomiócitos de ratos Wistar, divididas em grupo controle (não submetido à hipóxia), pré-condicionamento e pós-condicionamento, tratados 2h antes e logo após a hipóxia, respectivamente. Para mimetizar a isquemia (hipóxia), as células foram tratadas com meio DMEM isento de soro, contendo 5mg/mL de glicose por 24h e então submetidas a uma mistura de 95% de N2 e 5% de CO2 por 2h. Para a reperfusão, imediatamente após a hipóxia as células foram expostas a condições normais de oxigênio e substituiu-se o meio por meio DMEM contendo 5% de SFB e 10% de soro de cavalo. Após 16h de reoxigenação analisou-se atividade de lactato desidrogenase, para análise de citotoxicidade. Os grupos pré- e pós-condicionamento apresentaram citotoxicidade elevada em relação ao controle, comprovando a eficácia da isquemia in vitro. O tratamento com os fármacos reduziu a citotoxicidade em relação ao controle para células tratadas com Espiro 10-9 e Eple 10-7 em ambos os grupos (p < 0,05). Realizou-se também o teste de MTT, para análise de viabilidade, e células tratadas com Espiro 10-9 apresentaram maior viabilidade em relação ao controle em ambos os grupos. A viabilidade foi maior no pré-condicionamento para células tratadas com Eple 10-7 (p < 0,05). Concluímos que a técnica de indução à hipóxia foi eficaz e que ambos antagonistas de MR foram eficientes em proteger as células. Agradecimentos: FAPEMIG, CNPq e UFOP.
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