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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
Prevalência e prevenção da síndrome metabólica em pacientes atendidos em ambulatório geral do Distrito de Amarantina da Cidade de Ouro Preto (MG).
Autores
IARA PROENCA XAVIER (Autor)
ALEXANDRE BARBOSA ANDRADE (Orientador)
Resumo
A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno que possui estreita ligação com os diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina, que aumenta a mortalidade em aproximadamente 2,5 vezes. No Brasil, a prevalência de SM é pouco conhecida. O objetivo do nosso estudo é descrever a prevalência e o perfil do paciente portador de SM do distrito de Amarantina na cidade de Ouro Preto – MG. Como metodologia, realizou-se um estudo transversal em pacientes com idade a partir de 13 anos da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Amarantina. Para isso, foi aplicado um questionário sobre o contexto socioeconômico, comportamental e antecedente mórbido de cada paciente. Depois, foi feita uma ficha protocolo com medida da pressão arterial, circunferência abdominal, altura, peso, índice de massa corporal, bem como solicitados exames de glicemia de jejum e lipidograma. Por fim, usaram-se os critérios da International Diabetes Federation (IDF) para a caracterização da SM. As razões de prevalência e os intervalos de confiança de 95% foram estimados pela regressão de Poisson. Dentre os resultados preliminares, em 50 indivíduos convocados, 38 compareceram à UBS. Destes, 32 (76%) apresentaram resultados dos exames laboratoriais necessários para definição da SM. A faixa etária média foi de 49,12 (17-85 anos). Entre os pacientes, 17 eram mulheres (53,13%) e 15 eram homens (46,87%). Foram identificados 10 deles (31,25%) portadores de SM. Houve maior prevalência nas mulheres (35,29%), em relação aos homens (26,66%). Dos portadores de SM, não se identificou diferença entre grupos raciais. Houve prevalência na população de classe D-E (35%) em relação a classe C (25%). Não foram identificados pacientes de classe A-B. Até o momento, o estudo conclui que não existe diferença estatística na prevalência entre raças, porém a SM mostra-se um problema que pode estar associado a classes econômicas mais vulneráveis D-E e ao sexo feminino.
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