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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Arquitetura e Urbanismo

Título
Avaliação qualitativa dos espaços livres de uso público do bairro Centro, em Ouro Preto-MG
Autores
YARA FONSECA ALVES (Autor)
ALICE VIANA DE ARAUJO (Orientador)
Resumo
Esta pesquisa visa realizar uma análise qualitativa dos espaços livres de uso público (ELUPs) do bairro Centro de Ouro Preto-MG para verificar se o bairro oferece oportunidades de lazer e sociabilização em ambientes públicos para seus moradores e demais usuários. Inicialmente foi feita a averiguação do “potencial de vitalidade” de cada ELUP, identificando o acesso a transporte público e atrativos relevantes em suas proximidades. Para verificar se o potencial se confirmava no quotidiano, foi selecionado o método desenvolvido por GEHL (2010) que compreende a observação in-loco das apropriações verificando se estas são de natureza obrigatória (passagem, local de trabalho, etc.), social (encontros) ou opcional (desfrute do tempo livre). Segundo o método, apenas os espaços nos quais se observa uma boa frequência de usuários envolvidos em atividades sociais e, principalmente, opcionais, possuem vitalidade, pois geralmente fazem com que os usuários sintam vontade de ali permanecer. Os ELUPs foram classificados como sendo de: 1) alta vitalidade (atividades opcionais frequentes); 2) média vitalidade (atividades opcionais escassas); 3) baixa vitalidade (atividades opcionais não registradas). Depois partiu-se para a averiguação das características específicas que poderiam ser responsáveis pelo sucesso ou insucesso destes espaços. Foi utilizada a metodologia criada por WHYTE (1980) que estabelece como elementos-chave para a atratividade de um espaço: presença de assentos; disponibilidade de sol e sombra; proteção aos ventos frios; vegetação; presença de água; presença de comércio alimentício e boa conectividade física e visual com rua de grande fluxo. Os espaços foram classificados como de: 1) alta atratividade (ofereciam de 6 a 7 dos elementos-chave); 2) média atratividade (4 a 5); e 3) baixa atratividade (0 a 3). Como resultados parciais observa-se que muitos dos ELUPs até o momento observados se enquadram na classificação “baixa vitalidade” e “baixa atratividade”.
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