Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Artes Cênicas

Título
Teoria e prática do espectador teatral: conceituação, mediação e recepção
Autores
EDILAYNNE PAULA DE LIMA (Autor)
CRISTIANA DA SILVA NORBERTO (Autor)
DAVI DE OLIVEIRA PINTO (Orientador)
Resumo
A pesquisa dialoga com a primeira vertente da pesquisa docente do professor orientandor, denominada TEORIA E PRÁTICA DO ESPECTADOR. Essa primeira vertente trata da conceituação do espectador teatral. O objetivo da pesquisa é elaborar aproximações ao conceito de espectador teatral a partir de obras de Stanislavski e Brecht. A metodologia adotada é a da pesquisa bibliográfica. O trabalho é ler e levantar, nas principais obras desses dois autores, e nas obras de alguns autores que tratam de Brecht e Stanislavski, dados a serem analisados para construir uma interpretação do que poderia ser o conceito de espectador teatral em cada um desses dois autores. A pesquisa está em andamento, portanto, os resultados são parciais e apontam, conforme o autor focalizado, para uma direção específica. No caso de Brecht, cuja obra está situada nos anos 1930 a 1950, o espectador idealizado por esse autor deveria se sentir parte do acontece no palco. Em outras palavras, algo de novo deveria acontecer com o espectador: ele deveria sair do teatro questionando o que tivesse visto em cena, relacionando isso ao seu cotidiano. O espectador deveria entender o que estivesse por trás das ações dos personagens, ou seja, o contexto histórico e político que envolvesse tudo o que tivesse sido posto em cena. Quanto ao espectador em Stanislavski, cuja trajetória se deu, principalemnte, entre as duas últimas décadas do Século XIX e as três primeiras do Século XX, havia o espectador que já tinha o hábito de ir ao teatro e que tinha conhecimento da linguagem teatral e reconhecia o trabalho da equipe teatral. Havia, também, o espectador que não havia frequentado o teatro até então, apresentando comportamentos inadequados como comer, fumar e conversar, durante o espetáculo. Stanislavski chamava esse segundo tipo de o “novo” espectador. A conclusão - provisória - é que são muito diferentes as concepções de espectador teatral em cada autor estudado.
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