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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Ciências Econômicas

Título
O bitcoin e suas aplicações financeiras: Uma análise do risco
Autores
NAYARA CINTIA DE SOUZA OLIVEIRA (Autor)
CHRYSTIAN SOARES MENDES (Orientador)
Resumo
Uma nova moeda com características diferentes das moedas habituais surge em 2008: o bitcoin –completamente digitalizada e descentralizada, contornando, todo o sistema bancário. Deste modo, esta pesquisa teve como escopo analisar as propriedades do bitcoin; observar os pareceres dos Bancos Centrais de diversos países, além de mensurar a volatilidade desta moeda em face de outras. Destarte, a presente pesquisa apresenta como base de dados às séries de cotações da moeda bitcoin e de outras moedas, a saber: dólar, real, euro e libra. Através das bases de dados consultadas (Bitcoincharts, CoinDesk e Google Trends), foi definido uma série de 2009 à 2014 para análise. Após calcular a correlação entre preços e visibilidade das moedas, juntamente com a volatilidade e a liquidez dos ativos, é possível tecer considerações a respeito do comportamento de cotações desta nova moeda e fazer inferências capazes de reforçar a importância no uso de ferramentas estatísticas para fins econômicos com relação às possíveis oscilações de valorização ou desvalorização da moeda, auxiliar no processo de tomadas de decisões financeiras de investimento e atenuação do risco. Ademais, as estimações preliminares demonstram que a volatilidade da cotação do bitcoin é relativamente alta, quando comparada às principais moedas globais. Vis-à-vis com os resultados alcançados pode-se listar fatores que propulsionam e são causas dessa volatilidade: o baixo número de mercados organizados ao redor do mundo que utilizam o bitcoin, complicações e incertezas regulatórias que impedem um amadurecimento dessa indústria com mais velocidade e sua baixa liquidez afetada pelo baixo volume negociado. Apesar do maior risco, o bitcoin apresenta algumas vantagens comparativas em relação às moedas nacionais, principalmente devido ao fato de possuir custos de transação inferiores, permitindo, por exemplo, a não tributação em alguns países e facilitando o envio de remessas para o exterior.
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