Publicado no Encontro de Saberes 2015
Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS DA VIDA
Subárea: Medicina
| Título |
| PREVALÊNCIA E ESPACIALIZAÇÃO DA MORBIDADE POR ESQUISTOSSOMOSE E ESTUDO MALACOLÓGICO DO DISTRITO DE ANTÔNIO PEREIRA, ÁREA ENDÊMICA PARA ESQUISTOSSOMOSE EM OURO PRETO, MG |
| Autores |
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Christiane Torres Felicio da Silva (Autor) Carolina Coimbra Marinho (Orientador) |
| Resumo |
| INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 207 milhões de pessoas estão infectadas pelo Schistosoma mansoni em todo o mundo, sendo o Brasil o país mais afetado das Américas. No distrito de Antônio Pereira, em Ouro Preto, a doença é considerada endêmica e a prevalência é desconhecida pela baixa cobertura estatística. Logo o objetivo do estudo foi de mapear a morbidade por esquistossomose da população local e da presença e distribuição de vetores da esquistossomose. METODOLOGIA: Foi confeccionado um croqui do distrito e, utilizando GPS e software MapInfo, foram adicionados pontos geográficos de interesse. Questionários com dados sociodemográficos e de saúde foram aplicados em entrevistas domiciliares, lidos pelo Teleform e mesclados ao mapa. Caramujos serão coletados e realizado um estudo malacológico. Por fim uma amostra de 360 residentes foi convidada a participar de avaliação clínica, exame físico, de urina, ultrassonográfico, coproscopia e aplicação do questionário anterior. RESULTADOS: 1432 domicilios foram georreferenciados e questionários aplicados em cerca de 700 pessoas. Da amostra inicial, houve 177 participantes e somente 95 disponibilizaram amostra de fezes sendo a prevalência de esquistossomose de 4,2%. A maioria dos infectados eram homens jovens que residiam geograficamente próximos. 3,68% da amostra possuía fibrose hepática não havendo um foco geográfico indicando endemicidade. 21 pessoas apresentaram hipertensão portal sendo uma diagnosticada com esquistossomose. O achado foi mais frequente em homens jovens entre 15 e 39 anos. Um outro achado foi que 57,9% da amostra foi positiva para Giardia lamblia. O estudo malacológico ainda não foi realizado por falta de equipamento. CONCLUSÃO: O local é de baixa endemicidade e 75% dos casos estão próximos geograficamente. Portanto, como infecções assintomáticas são comuns em áreas endêmicas, políticas públicas devem ser pensadas para melhorar a morbidade da população, como saneamento básico. |
