Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XVI Seminário de Extensão

Área: SEMINÁRIO DE EXTENSÃO

Subárea: SEXT

Título
Brincando com saúde
Autores
Izabela Zarnowski Passos (Autor)
MARIA ALICE MATIAS CARDOSO (Autor)
Monica Versiani Nunes Pinheiro de Queiroz (Orientador)
PAULO HENRIQUE DE MELO FIGUEIREDO NETO (Autor)
GEIZA DAS DORES CONCEICAO (Autor)
LARISSA MEIRELES BRAGA (Autor)
Resumo
A brincadeira pode ser um fator motivacional para o aprendizado da criança, ao despertar a curiosidade aumenta-se o engajamento e a retenção do conteúdo. Dessa forma, utilizar atividades lúdicas como estratégia terapêutica de assistência a crianças que ficam na sala de espera do ambulatório de pediatria da Unidade Básica de Saúde (UBS) São Cristóvão, em Ouro Preto - MG, além de proporcionar lazer para a criança enquanto espera a consulta, auxilia no seu desenvolvimento. O projeto iniciou em maio de 2015, contando com a participação de 5 alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto, e acontecendo todas segundas e quartas-feiras, das 8h às 11h, horário em que há atendimento pediátrico na UBS. São atendidas, em média, 15 crianças em cada dia, que, enquanto aguardam a consulta, são convidadas a brincar e participar de atividades com os alunos. O projeto atendeu crianças de 8 meses a 11 anos. Foram disponibilizados para as crianças lápis de cor e folhas de papel, brinquedos, como bichos de pelúcia, carrinhos e bonecas. Com as crianças alfabetizadas foram feitas brincadeiras como jogo da forca e leitura de revistinhas, o que estimula o raciocínio e a leitura. Alguns pais permaneceram na sala de espera enquanto outros acompanharam as atividades ou aproveitaram para tirar dúvidas sobre vacinação, higiene, amamentação e alimentação adequada, prevenção de acidentes e outras dúvidas relacionadas ao crescimento e desenvolvimento da criança. Enquanto as atividades aconteciam era verificado se o desempenho do participante ou a brincadeira escolhida correspondia a sua faixa etária. Verificou-se que as crianças que não brincavam com seus pais ou que não frequentavam a escola escolhiam brinquedos para uma faixa etária menor que a sua ou não apresentaram desempenho satisfatório para brincadeira da sua idade. Além disso, pode-se perceber que as crianças chegam mais tranquilas ao atendimento e interagem melhor com a equipe de saúde após o momento de distração.
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