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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Sociologia

Título
A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA SOB AS PERSPECTIVAS SOCIOLOGICAS DA CRISE DE SENTIDOS E SIGNIFICADOS PARA OS ESTUDANTES DE UM COLÉGIO DE MARILIA-SP
Autores
Gabriel Lujan Pereira (Autor)
Resumo
O projeto analisa aspectos do sistema de ensino da escola pública paulista, tendo como base o Colégio Estadual Vereador Sebastião Mônaco, situado na zona oeste de Marilia-SP. Assim, pretende-se discutir os problemas enfrentados pela crise de sentidos e significados vivenciados na escola, como também, a função social da escola na sociedade capitalista atual e suas consequências na vida social, já que os sentidos e significados construídos por estudantes e professores tem se distanciado de uma formação humanizadora. No cerne dessa questão, a reflexão recai, especialmente, na contribuição que o ensino de sociologia poderia dar na direção de compreender como se concretiza o fenômeno de torna-lo consciente e, acima de tudo provocador de mudanças, já que, como instituição e espaço de sociabilidade, a escola se constitui, ou deveria se constituir, como objeto das Ciências Sociais no contexto atual. A pesquisa tem como objetivo analisar através da escola, como é valorizada a educação no horizonte cultural dos estudantes em processo incipiente de classificação profissional da sociedade industrial, dentre os quais se inserem os obstáculos psicossociais e socioculturais transmitidos pelo colégio que tornam os estudantes estranhados no interior da própria escola. A ausência de sentidos que favoreçam o processo emancipador da construção da humanidade em cada individuo, refletem o distanciamento dos conteúdos da realidade social dos alunos, fundamental para a negação do conhecimento que se produz na escola. A escola, por sua vez, com conteúdos distantes da realidade sociocultural afasta esses alunos da mesma e possibilita o surgimento de uma contra-cultura escolar, que apesar da negação e da critica que ela traz subjacentes a esse modelo de ensino, pouco, ou quase nada, transforma a realidade social deles, ocasionando na formação de estudantes estranhados sobre seu próprio modo de viver, na reprodução do trabalho manual em detrimento do intelectual e, na manutenção do status quo.
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