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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Saúde Coletiva

Título
Fatores de Risco para Infecção do Sítio Cirúrgico Pós Craniotomia
Autores
Bráulio Roberto Gonçalves Marinho Couto (Orientador)
Felipe Coelho Vieira (Autor)
Gustavo Palmer Irffi (Autor)
Gabriel Bandeira Tofani (Colaborador)
Cynthia Cellina Mendes da Silva (Autor)
Resumo
A infecção pós-craniotomia é um risco, com aumento da morbimortalidade e custos. O trabalho procura responder às questões: Qual é o risco de infecção de sítio cirúrgico pós-craniotomia? Qual a incidência de meningite pós-craniotomia? Quais são os principais fatores de risco pós-craniotomia? Existem determinadas rotinas ou procedimentos que poderiam ajudar a diminuir tais complicações? Este estudo é uma coorte retrospectiva multicêntrica de pacientes submetidos a craniotomia durante 10 anos em hospitais gerais de Belo Horizonte, MG. Desfecho: infecção global, infecção de sítio cirúrgico, meningite, óbito hospitalar e tempo total de internação. Parâmetros estudados: idade, tempo de internação antes da cirurgia, duração da cirurgia, número de profissionais na cirurgia e o número de admissões hospitalares, a classificação da ferida operatória, o escore pré-operatório da American Society of Anesthesiologists (ASA), o tipo de cirurgia, anestesia geral, antibioticoprofilaxia e o índice de risco do sistema NHSN (IRIC). A incidência de infecção foi obtida por meio de estimativa pontual e por intervalo de 95% de confiança (I.C. 95%) para uma proporção. Em 3.990 indivíduos, a infecção global pós-craniotomia foi diagnosticada em 354 pacientes (8,9%; I.C. 95%=[8,0; 9,8]%), sendo que em 203 (5,1%; I.C. 95%=[4,4; 5,8]%) específica ao sítio cirúrgico e 94 (2,4%; I.C.95%=[1,9; 2,9]%) diagnosticados como meningite. A mortalidade hospitalar foi avaliada em 3.518 pacientes, dos quais 293 evoluíram para óbito (8,3%; I.C.95% = [7,5; 9,3]%. A anestesia geral é fator de risco para infecção global. Na meningite, as cirurgias potencialmente contaminadas, prótese , ASA apresentaram-se com o fatores de risco. O escore ASA também pode ser um preditor do risco de infecção durante o procedimento da craniotomia. Não foi mostrado se o uso de profilaxia com antibióticos tem se mostrado eficaz para esse objetivo.
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