Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Ciências Sociais

Título
As relações de trabalho e renda no Vale do Paraíba (SP): sementes que geram mudas no mercado rural do alimento
Autores
Sérgio Rosa das Chagas (Autor)
José Marangoni Camargo (Orientador)
Resumo
O Brasil é considerado por muitas pessoas como o celeiro do mundo, o território com as melhores condições para agricultura. O Vale do Paraíba, em sua porção situada dentro do Estado de São Paulo, é a região que será pesquisada, considerando as relações de trabalho desse espaço no tempo presente, e também investigar essa relação com as políticas do agronegócio brasileiro. As cidades de São José dos Campos, Taubaté, São Luiz do Paraitinga, Guaratinguetá e Cunha tem uma participação fundamental na estrutura social da região na área da agricultura familiar. São famílias rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhos entre outros, que resistem fortemente às políticas do agronegócio brasileiro, na tentativa de preservar seus costumes e culturas dentro de uma sociedade já estabelecida, a capitalista. O mercado de produtos agrícolas é amplamente disputado no território brasileiro, e essa situação não é diferente na região do Vale do Paraíba. Um dos maiores problemas encontrado na agricultura familiar é o ingresso de seus produtos no mercado de alimentos. A Companhia Nacional do Desenvolvimento (Conab) possui diversas medidas na tentativa de inserir pequenos produtores rurais no agronegócio, mas são medidas insuficientes para uma real integração. O objetivo desse projeto é buscar os motivos que dificultam o ingresso de algumas culturas de plantio no agronegócio brasileiro, e fazer uma análise com o objetivo de inserir essas famílias produtoras de alimentos no agronegócio brasileiro. Será utilizado o método comparativo dos fatos, com coleta de dados em fontes oficiais (IBGE, IEA), Conab, registros de cooperativas da região e leitura de artigos. Conclui-se que as políticas públicas, juntamente com o mercado de sementes e agrotóxicos, dominado por empresas globalizadas, acabam por impor sua lógica de produção aos pequenos agricultores, onde é predominante a monocultura. A continuidade de pesquisa vai buscar métodos de inserção de pequenos agricultores no agronegócio brasileiro.
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