Publicado no Encontro de Saberes 2015
Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica
Área: ENGENHARIAS
Subárea: Engenharia Química
Título |
Secagem de malte para produção de farelo para consumo humano |
Autores |
Sara Costa Dolangelo (Autor) Margarete Aparecida Pereira (Orientador) Ana Flávia Lima (Autor) Narana Cardozo (Autor) Stephany Alcantara (Autor) Teresa Cristina Marciano (Autor) Thiago Souza (Autor) |
Resumo |
A cevada (Hordeumsp.), originária do Oriente Médio, é o quinto grão em ordem de importância mundial após arroz, milho, trigo e soja. Com elevada produção anual, de 140 milhões de toneladas por ano, o cereal apresenta-se como uma alternativa na utilização como suplemento proteico na alimentação humana por apresenta proteínas e fibras em grande parte de sua constituição, já que tem ampla utilização na alimentação animal como forragem verde, rações, entre outras. Para utilização desse grão como farelo foi realizado o processo de secagem, já que esse vem na forma de bagaço (amplamente empregado na produção de cervejas). Essa operação unitária é destinada à remoção de um líquido agregado a um sólido para uma fase gasosa insaturada por meio de vaporização térmica. Muito utilizada no ramo alimentício para aumentar a conservação do produto. Ao se realizar o procedimento de secagem, a 70°C, em seis amostras de 10g por um período de 1 hora e 50 minutos, observou-se que no início (os primeiros 20 minutos) houve uma queda acentuada da quantidade de líquido, podendo ser explicado pela grande quantidade de água livre (convecção). Com o passar do experimento notou-se que essa variação foi se estabilizando (aumento do processo difusivo), devido ao aumento da resistência interna. Para analisar se mesmo após a submissão à alta temperatura o bagaço seco permanecia proteico, realizou-se o teste de proteínas totais pelo método de Kjedahl, em laboratório. Notou-se que, apesar de possuir aditivo e isso causar uma elevação na quantidade de proteínas, o farelo apresentou 40,1% de proteína, sendo que o organismo degrada apenas 50% desse valor. Portanto, a quantidade de proteína biodegradável (20,05%) é muito elevada quando comparada com a carne bovina, principal fonte de proteína da alimentação humana, que possui 6,4%. Logo, é uma excelente alternativa para complementar a alimentação. |