Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Geociências

Título
O USO RECREATIVO DE UM TRECHO DO CÓRREGO CERCADINHO PELA POPULAÇÃO, NO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE - MG
Autores
PEDRO HENRIQUE SILVA BARBOSA (Autor)
DIEGO EMANUEL GONÇALVES SILVA (Autor)
FLÁVIO LUIZ SANTOS SOARES (Autor)
GUSTAVO MIRANDA COELHO (Autor)
LUIZ FILIPE DE LIMA XAVIER (Autor)
MÁRCIA RODRIGUES MARQUES (Orientador)
Resumo
A cidade de Belo Horizonte - MG possui poucos córregos em sua área territorial com leito aberto e a maioria é penalizada pela poluição difusa e emissão indevida de efluentes sanitários. No córrego Cercadinho, situado na regional Oeste da cidade, é perceptível a degradação pelos dois fatores. Esta poluição ocorre devido à grande densidade demográfica da bacia, onde se encontram diversos bairros da capital, dentre eles o Buritis onde se dá o uso recreativo do córrego, cuja acelerada ocupação urbana se destaca a partir da década de 1990. O lugar onde geralmente ocorrem as atividades é conhecido popularmente na região como “Poção,” localizado em um lote vago. O poção está localizado a jusante de uma Estação Ecológica e Área de Proteção Especial da Copasa e suas características macroscópias são muito boas para áreas urbanas. Pensando nessa problemática este estudo avaliou a água onde se dá o uso pela população local. O monitoramento foi realizado ao longo do curso através de observação direta do uso e da identificação dos diferentes bairros do entorno, bem como análises físico-químicas da água com o Ecokit Técnico de Água Doce da empresa Alfakit Ltda. A própria população, por meio de análise visual e sensorial, selecionou a área de recreação, sendo em sua maioria, crianças e adolescentes. Testes realizados no local, através do EcoKit, identificaram a presença de coliformes termotolerantes na água, o que inviabiliza o uso recreativo de acordo com a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG, nº 01/2008. Contudo, para que não seja feito a utilização do “poção” deve-se fazer um trabalho de educação ambiental com a população que o utiliza. Sugere-se, entretanto que a área seja monitorada e incorporada ao lazer local, uma vez que todas as demais referências do enquadramento encontram-se em excelentes condições.
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