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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Subárea: Educação

Título
Educação e movimentos sociais
Autores
Aline Pillon da Silva (Autor)
Bruno Moreto (Co-Autor)
Resumo
A relação da educação para com a comunidade em que está inserida, que faça sentido e atue, tornando-a mais próxima e assim, o papel da educação seja desenvolvido no sentido em que ajude na compreensão dos indivíduos que estão inseridos. A dinâmica capitalista coloca a educação nos movimentos sociais com dificuldades de sobrevivência para uma educação em que o sujeito se aproprie e busque autonomia produzindo suas formas de abstração próprias e consiga pensar em uma realidade micro social e assim, o macrossocial. Assim, através de uma metodologia pautada na observação teórica, como as leis educacionais e a observação a campo e tenta-se verificar as condições educacionais que os movimentos sociais enfrentam dentro de um modelo político neoliberal (anos 90) que se reorganiza, homogeneizando a educação como um todo, de forma excludente. Os movimentos acabam sendo engessados em uma discussão que acabam por reconstruí-los, diminuindo e acabam com sua essência. Tem-se como objetivo tentar entender como essa dinâmica educacional se dá, como se desenvolve, como foi construída e quais os resultados consegue obter, a partir de uma educação pensada, sobretudo, na desconstrução desses parâmetros que são colocados pela sociedade, para que o aluno construa uma visão emancipadora/ desconstruída em que se faz necessário transformar a Escola de cunho burocrático em uma escola com autonomia, uma Escola cidadã colocando à luz das discussões o modelo “democrático” de educação, pensar em uma educação em que a metodologia se paute no indivíduo, uma educação, portanto, coerente com as realidade. Espera-se assim, um resultado em que a educação que está sendo colocada nas escolas dessas comunidades em que se observe o ensino-aprendizado para que não se perca a cultura de lutas do movimento e sua ideia de construir uma consciência revolucionária envolvendo sempre um vínculo com a cultura e as bandeiras levantadas pelo Movimento, dentro de um curriculum escolar faça sentido, portanto.
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