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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Fitoquímica

Título
Análise quimiométrica de plantas medicinais com ação anti-estresse.
Autores
Alisson Frank Canuto Brandão (Autor)
Maria Elena Walter (Orientador)
Beatriz Dias Costa (Autor)
Resumo
O emprego de plantas medicinais na recuperação da saúde tem evoluído ao longo dos tempos. Determinadas plantas possuem um princípio ativo, que pode ser constituído de uma única substância ou de um complexo fitoterápico, que têm a propriedade de provocar reações benéficas no organismo capazes de resultar numa melhora significativa da saúde. Compostos fenólicos e flavonóides, originados das espécies vegetais possuem atividade calmante devido sua ação antioxidante o que resultaria na melhora do estresse, estado comum na sociedade moderna. Existem diversas plantas ministradas como medicinais, tais como o Alecrim, Camomila, Capim-Cidreira, Erva-Cidreira, Hortelã e Lavanda das quais o uso traz efeitos calmantes, relaxantes e/ou antioxidantes, efeitos esses que agiriam na ansiedade e nervosismo do indivíduo, aliviando desta forma os sintomas do estresse. Por esse fato, as plantas mencionadas foram escolhidas como objeto de pesquisa. O objetivo deste estudo é traçar uma análise quimiométrica tendo como hipótese a ação antioxidante dos constituintes dos extratos das plantas citadas, com o intuito de relacionar a presença de certa substância ou conjunto de substâncias com o efeito anti-estresse das espécies estudadas. O método usado para obtenção dos extratos foi o Soxhlet, posteriormente os extratos brutos passaram pela cromatografia para separação dos constituintes similares, em seguida pela análise de Ressonância Magnética Nuclear de Hidrogênio (RMN H1) e pela análise de DPPH feita para determinar a ação antioxidante das amostras. Os dados coletados dos procedimentos realizados foram computados e matematicamente tratados afim de se relacionar os sinais obtidos. A análise quimiométrica se baseou na similaridade dos espectros da RMN H1, indicando a presença de compostos semelhantes, o que demonstra que determinadas plantas, possuem conjuntos similares de espécies químicas que podem ser responsáveis pelo efeito relaxante.
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