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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia Química

Título
Tratamento de efluente farmacêutico por compósito magnético à base de isopor
Autores
Lílian Amaral de Carvalho (Orientador)
Pamella Ferreira Ferrarez de Castro (Autor)
Resumo
Produtos de origem farmacêutica podem ir para o meio ambiente devido ao: descarte indevido das indústrias, descarte de medicamentos em águas, efluente hospitalar e, também, devido às excreções humanas e de animais. Todas essas fontes podem liberar substâncias potencialmente tóxicas para os seres vivos, principalmente para os aquáticos. No presente trabalho foi avaliado o tratamento de um solução de amoxilina utilizando um compósito magnético feito a partir de isopor e hematita. Para a produção dos compósitos, isopor foi misturado a uma suspensão de hematita em acetona, formando uma massa vermelha mole que foi aquecida em estufa a 60 °C para a evaporação do solvente. Em seguida o sólido obtido foi quebrado e carbonizado nas temperaturas de 500, 600, 700 e 800 °C. Os compósitos magnéticos produzidos foram testados para a remoção de amoxilina utilizando 20 mg de um dos compósitos em 10 mL de solução de amoxilina 200 mg/L. A remoção de amoxilina foi acompanhada pela leitura da absorbância da solução usando um espectrofotômetro de absorção na região do ultravioleta/Visível após 21 e 40 horas de contato entre o compósito e a solução. Os resultados de absorbância das amostras foram inferiores ao da solução de amoxicilina pura, o que mostra que parte da amoxilina foi removida. A solução de amoxicilina que estava em contato com o compósito magnético produzido a 500ºC teve o resultado mais próximo ao da amoxicilina pura, indicando baixa remoção por este compósito. As soluções que estavam em contato com os compósitos magnéticos de 600ºC e 800ºC apresentaram resultados próximos, mas superiores ao do compósito produzido a 500ºC. O melhor resultado foi obtido pelo compósito magnético produzido a 700ºC. Aumentando-se o tempo de contato para 40h há uma melhora na remoção de amoxilina, o que mostra que o equilíbrio não havia sido atingido com 21 h. As diferenças entre os resultados se devem às diferenças nas áreas superficiais e no tipo de ferro exposto em cada compósito.
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