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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

Subárea: Outra

Título
Biodegradação de corantes do tipo azo por micro-organismos isolados do Parque Estadual Serra do Ouro Branco/MG
Autores
Késia D'Ávila Pereira Fernandes (Autor)
Renata Carolina Zanetti Lofrano (Orientador)
Resumo
O aumento da atividade industrial e o desmensurado crescimento populacional têm influenciado grandemente os problemas ambientais, que tem se tornado cada vez mais críticos e frequentes. Devido às indústrias têxteis utilizarem grandes quantidades de água associada ao baixo aproveitamento dos insumos faz desta a responsável pela geração de grandes volumes de resíduos com elevada carga orgânica e forte coloração. Uma maneira para remover os compostos orgânicos que compõe os efluentes têxteis é a biodegradação. Este projeto teve com intento principal o estudo do potencial de biodegradação de dois azocorantes por micro-organismos presentes no banco de micro-organismos do Laboratório de Microbiologia e Enzimologia do Campus Alto Paraopeba da UFSJ. Três micro-organismos, identificados como 1, 2 e 3, foram selecionados devido a produção da enzima lacase pela inoculação em meio sólido de ácido gálico para posterior análise de biodegradação dos corantes alaranjado de metila e amarelo de alizarina. Em seguida, realizou-se o monitoramento da possível biodegradação por 72 horas utilizando um espectrofotômetro de absorção no UV/Vis, aferindo a absorbância das amostras. Os resultados foram positivos para ambos os corantes no que diz respeito aos micro-organismos identificados como 1 e 3, provenientes da amostra de bromélia e briófita preta, respectivamente. Para o azocorante alaranjado de metila, as diminuições médias referentes às absorbâncias e, consequentemente, às concentrações de analito nas amostras realizadas foram de 74,67% e 50,06%, respectivamente. Para o azocorante amarelo de alizarina, tais diminuições foram de 71,08% e 45,47%, para os mesmos micro-organismos, respectivamente. O micro-organismo identificado como 2, proveniente de folha e com morfologia celular gram negativa, não apresentou capacidade de biodegradação de nenhum dos azocorantes analisados.
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