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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia de Minas

Título
EMPACOTAMENTO APOLONIANO E POROSIDADE EM GRANEIS
Autores
MARCOS PAULO SALOMAO PARACAMPOS (Autor)
JOSE AURELIO MEDEIROS DA LUZ (Orientador)
Resumo
A história relata que o estudo do empacotamento de esferas vem sendo estudado desde Apolônio, na Grécia Antiga. Devido ao seu estudo pioneiro e a tentativa de obter um arranjo de círculos inscritos de diferentes tamanhos numa circunferência maior, de tal forma que ocupassem todo o espaço disponível, este ficou conhecido como empacotamento apoliano, podendo este modelo ser extrapolado para um arranjo de esferas empacotadas obedecendo o algoritmo de Apolônio. Na tentativa de refazer os ensaios realizados por Furnas (1928), dessa vez utilizando variados tamanhos de partículas, porém tentando manter a mesma relação de tamanho de partícula, a determinação da porosidade foi realizada para leitos de materiais particulados, utilizando esferas de vidro, variando a proporção das duas classes utilizadas em cada ensaio. O valor deste parâmetro foi adquirido através da relação, volume de vazios sobre volume total, onde estes foram obtidos ao relacionar o volume de leito e o volume de esferas. Os resultados na forma de gráficos, relacionando porosidade com porcentagem da partícula de maior diâmetro, apresentaram assíntotas semelhantes as obtidas por Furnas (1928), ou seja, mostraram que a proporção de partículas de cada tamanho é fator determinante no valor da porosidade, mas um ponto que não foi considerado é o tamanho das partículas. Furnas (1928) leva em consideração somente a proporção de cada tamanho de partícula e a relação de tamanho de partículas utilizadas, mas quando se varia o tamanho das partículas mantendo a mesma relação de tamanho destas, os valores de porosidade também são alterados.
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