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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E IN VIVO DA ATIVIDADE ANTIARTRITE GOTOSA DOS EXTRATOS ETANÓLICO E AQUOSO DAS FOLHAS DE TABEBUIA ROSEO-ALBA
Autores
IALIS PAIVA ANDRADE RODRIGUES DUTRA (Autor)
ZILMA SCHIMITH FERRAZ FILHA (Colaborador)
MARCELA CAROLINA DE PAULA MICHEL ARAÚJO (Autor)
FERNANDA CRISTINA FERRARI (Autor)
DENIA ANTUNES SAUDE GUIMARAES (Orientador)
Resumo
O gênero Tabebuia possui espécies usadas na medicina popular para o tratamento de diversas afecções, dentre elas, processos inflamatórios e reumatismo. A espécie Tabebuia roseo-alba, pertence à família Bignoniaceae e é conhecida popularmente como ipê branco. O presente estudo avaliou in vitro a atividade antioxidante e in vivo a atividade anti-inflamatória dos extratos etanólico (EEFT) e aquoso (EAFT) das folhas de T. roseo-alba. As folhas pulverizadas da planta foram extraídas separadamente, por percolação, com etanol e água. A partir dos EEFT e EAFT secos, fez-se a avaliação in vivo da atividade anti-inflamatória nas doses de 125, 250 e 500 mg/kg, utilizando modelo do edema de pata induzido por cristais de urato monossódico em camundongos Swiss. Como controle positivo foi utilizado o fármaco, indometacina. A medida das patas dos animais foi feita com paquímetro nos tempos de 4, 24, 48 e 72 h após a administração dos extratos e controles. Em todas as doses avaliadas os tratamentos com ambos os extratos foram capazes de promover a diminuição do edema da pata, demonstrando a atividade anti-inflamatória dos mesmos. A avaliação da atividade antioxidante foi realizada in vitro, utilizando três metodologias: captura dos radicais livres DPPH (em 100µg/mL), ABTS˙+ (em 40 µg/mL) e por meio do sistema β-caroteno/ácido linoleico (em 40 µg/mL). Foram utilizados como controles positivos Trolox e Quercetina. Em todos os métodos avaliados os resultados foram promissores com ação antioxidante do EEFT de 58,14; 74,43 e 76,75%; respectivamente, e do EAFT de 51,48; 87,77 e 81,28%; para cada método avaliado. Os resultados promissores indicam a viabilidade da utilização de EEFT e EAFT de T. roseo-alba como antioxidante e no tratamento de doenças, como a inflamação, sendo necessários estudos complementares para a elucidação completa das vias de ação antioxidante e anti-inflamatória dos extratos. Apoio financeiro: CNPq, FAPEMIG CDS-APQ-01318-12, Rede TOXIFAR/FAPEMIG.
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