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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIDENGUE DE NAFTOQUINONAS DERIVADAS DO LAPACHOL
Autores
HELIA MARIA MARQUES DE MOURA (Autor)
Alaíde Braga de Oliveira (Autor)
GERALDO CELIO BRANDAO (Orientador)
BRENO DE MELLO SILVA (Autor)
Guilherme Rocha Pereira (Colaborador)
Resumo
As quinonas constituem uma classe de substâncias bastante conhecidas e com grande diversidade estrutural. Esta diversidade estrutural, bem como as várias atividades biológicas já descritas para elas, motiva o interesse de novas pesquisas com esta classe de substâncias. O presente projeto realizou a avaliação da atividade citotóxica e antidengue in vitro de naftoquinonas sintéticas. A justificativa desta proposta baseia-se no relato de várias atividades biológicas atribuídas a naftoquinonas incluindo atividade antiviral. A atividade antiviral foi avaliada in vitro contra o vírus da dengue 2 (DENV-2) empregando o método colorimétrico do MTT (n = 3); a citotoxicidade foi determinada in vitro em linhagens celulares LLCMK2 (n = 3) derivadas de rins de macaco Rhesus, susceptíveis ao Dengue virus. Foram preparadas diluições das substâncias testes, em DMEM 1% SFB, em concentrações que variaram entre 200 e 1,562 μg/ml. Após a formação da monocamada celular na superfície das cavidades, o meio de cultura foi removido e 100 μl das soluções diluídas das substâncias testes e 100 μl de meio de cultura DEMEM 1% SFB foram adicionados. Após o período de incubação (72 horas) o MTT foi adicionado e as leituras foram realizadas em leitor de microplacas, a 490 nm. A toxicidade celular foi expressa em termos de concentração citotóxica a 50% (CC50). A porcentagem citotóxica foi calculada como [(A-B)/A]x100, onde A e B são as densidades óticas a 490nm (DO490) das cavidades onde estão presentes células não tratadas (A) e tratadas (B), respectivamente. Foram testadas nove naftoquinonas nomeadas NQ-1 a NQ-9, onde as CC50 variaram de 0,0020 a 91,21 μg/mL, mostrando em sua maior parte serem citotóxicas para as células LLCMK2 nas concentrações testadas. Nenhuma das naftoquinonas analisadas apresentaram atividade antidengue nessas concentrações, sendo necessário a realização de novos ensaios para confirmação.
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