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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Medicina

Título
INFLUÊNCIA DO EXTRATO DE URUCUM E DO Β-CAROTENO NA MODULAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO EM CÉLULAS SK-HEP1
Autores
JORGE FERNANDO DE SOUZA SILVA (Autor)
Joamyr Victor Rossoni Júnior (Colaborador)
DANIELA CALDEIRA COSTA CALSAVARA (Orientador)
GLAUCY RODRIGUES DE ARAUJO (Co-Autor)
PEDRO HENRIQUE DE AMORIM MIRANDA (Co-Autor)
Resumo
Espécies Reativas de Oxigênio (ERO) são moléculas altamente reativas produzidas pelo metabolismo aeróbico normal, podendo levar à morte celular e, consequentemente, dano tecidual. Carotenoides são moléculas hidrofóbicas cuja conformação estrutural permite a captura e inativação de ERO. O urucum (Bixa orellana), uma planta da família Bixaceae, apresenta um carotenoide atípico conhecido como bixina. A bixina se destaca por sua capacidade de sequestrar e inativar espécies reativas de oxigênio singleto. Neste trabalho investigamos os efeitos do extrato de urucum e do B-caroteno (carotenoide de referência) sobre o estresse oxidativo em células SK-Hep1. A linhagem celular SK-Hep1, de origem endotelial, proveniente do fluido ascítico de um paciente com adenocarcinoma hepático, foi utilizada como modelo experimental para simulação de um ambiente de estresse oxidativo. Foi realizado ensaio de MTT para avaliação da viabilidade celular nos períodos de 6, 12 e 24 horas de incubação, sob as concentrações de 0.5, 1, 5, 10, 20, 50, 100 e 150 µM de extrato de urucum e B-caroteno. A produção de ERO foi observada por meio de citometria de fluxo com o marcador carboxy-H2DCFDA e os dados foram analisados pelo software FlowJo7.6.5. A viabilidade celular para o extrato de urucum foi maior que 92% em todas as concentrações usadas. Para o B-caroteno, contudo, foi observada citotoxicidade nas concentrações de 100 e 150 µM. Em relação à produção de ERO, as células da linhagem SK-Hep1 incubadas durante 6 horas, com as concentrações de 1 e 20 µM de extrato de urucum e B-caroteno, apresentaram uma diminuição nesta produção de 31% e 38,6% para o extrato de urucum, e de 37% e 41,3% para o B-caroteno, respectivamente. No intervalo de 24 horas, a diminuição foi de 22% e 26% para o extrato de urucum, e de 25,6% e 29,4% para o B-caroteno. Os dados indicam que o extrato de urucum e o B-caroteno podem modular a produção de ERO no modelo experimental proposto. Agradecimentos: CAPES, CNPq, UFOP.
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