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Publicado no Encontro de Saberes 2015

Evento: XXIII Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Título
CARACTERIZAÇÃO BIOLÓGICA E RESPOSTA AO TRATAMENTO DE CEPAS DE TRYPANOSOMA CRUZI ISOLADAS DE PACIENTES CHAGÁSICOS CRÔNICOS REPRESENTANTES DE TRÊS DTU(S) E APRESENTANDO FORMAS CLÍNICAS DISTINTAS DA DOENÇA DE CHAGAS.
Autores
Clara Araujo Bittencourt Alves (Autor)
Marta de Lana (Orientador)
ANA PAULA VIEIRA DE OLIVEIRA (Colaborador)
MAYKON TAVARES DE OLIVEIRA (Colaborador)
CARLOS GERALDO CAMPOS DE MELLO (Colaborador)
Renata Tupinambá Branquinho (Colaborador)
Resumo
A Doença de Chagas (DCh) é causada pelo Trypanosoma cruzi que apresenta grande diversidade genética. Os indivíduos infectados podem apresentar manifestações clínicas distintas. Em geral, aqueles que evoluem para a fase crônica, são assintomáticos (forma indeterminada da doença), alguns desenvolvem problemas cardíacos ou digestivos, ou apresentam a forma mista da doença com alterações cardio-digestivas. Diversas hipóteses têm sido apontadas na tentativa de relacionar essa diversidade de sinais e sintomas clínicos da DCh com a variabilidade genética de seu agente etiológico, mas sem sucesso. Sabendo-se da necessidade de busca pelo entendimento da doença que acomete pacientes nas diferentes áreas endêmicas da DCh, nossa proposta é analisar os parâmetros biológicos de quatro amostras (3 TcII e 1 TcVI), isoladas de pacientes chagásicos crônicos, apresentando diferentes formas clínicas da doença, bem como a resposta ao tratamento específico das mesmas em modelo murino. O conjunto de dados biológicos derivados da curva de parasitemia foram diferentes dependendo do genótipo de cada amostra. A análise da morfologia dos tripomastigotas sanguíneos demonstrou predomínio de formas intermediárias e largas durante todo o período patente da infecção nas 3 amostras TcII, mas na amostra TcVI foi verificada predominância de formas delgadas no início da infecção, posteriormente substituídas por formas intermediárias seguida de largas. Todas as amostras avaliadas foram consideradas resistentes ao Nifurtimox, exceto a amostra 501 (TcII), que apresentou cura em dois animais na fase aguda. Foram observadas diferenças entre as amostras TcII e TcVI, o que pode ser interpretado como expressão de sua genética uma vez que parasitos TcVI podem ser resultantes de fenômenos de hibridização entre TcI e TcII, e ainda, que a amostra TcVI aqui estudada, apresentou-se mais semelhante e geneticamente mais próxima de TcII do que de TcI que são mais virulentas e geneticamente distantes de TcII e TcVI.
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