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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: ENGENHARIAS

Subárea: Engenharia Civil

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
Estudo da Trajetória e Alcance de Blocos de Rocha no Talude de Quartzito do Bairro Cabanas em Mariana-MG
Autores
NICOLAS YURI BRAGA (Autor)
MILENE SABINO LANA (DEMIN) (Orientador)
Resumo
Os maciços rochosos são estruturas complexas, cada vez mais estudadas, uma vez que são as rochas matérias primas para diversos produtos, abrigando elementos importantíssimos para o desenvolvimento humano-tecnológico. Além disso, um maciço instável, por condições geotécnicas que favoreçam uma queda de bloco ou deslizamento de massa rochosa, pode oferecer risco à população caso uma prevenção ou intervenção de engenharia não seja feita. O presente estudo visou prever, pelo software RocFall 5.0, o alcance de blocos e possíveis quedas no talude urbano quartzítico do bairro Cabanas, em Mariana, MG. A coleta de dados em campo visou determinar as características geotécnicas do talude e das áreas coletoras: descontinuidades, altura, ângulo de talude, volumes de blocos sãos e distâncias entre o talude e as casas próximas. A metodologia do estudo baseou-se na identificação de blocos passíveis de queda, determinação dos seus volumes e massa e, com os dados coletados, simular no RocFall a queda. As saídas fornecidas pelo programa incluem o alcance final do bloco, uma vez que o alcance ultrapassa a distância entre talude e moradias, a área é de risco. A heterogeneidade e comprimento do talude fez necessária sua divisão em S1A, S1B e S1C, S2A, S2B e S2C. As simulações mostram que a inclinação e vegetação da área de captação é determinante no alcance dos blocos: a vegetação absorve energia cinética e é barreira para tais; o setor S1 é mais problemático que o setor S2, em probabilidade de um bloco atingir as moradias mais próximas; O setor S1C é, dentre os três setores S1, o que mais oferece perigo à população. É interessante um estudo de engenharia para o setor, com o objetivo de proteger a população de uma eventual queda de blocos, como a construção de barreiras; no setor 2, devido à extensão das áreas de captação e da vegetação, o perigo à população é menor. Conclui-se que é necessário o acompanhamento da área para prevenção de mortes e prejuízos, principalmente no setor S1C.
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