Publicado no Encontro de Saberes 2016
Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica
Área: CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
Subárea: Educação
Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
| Título |
| A MODERNIDADE EDUCACIONAL PELAS LENTES DE PRIMITIVO MOACYR |
| Autores |
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MILENA SOUZA OLIVEIRA (Autor) ROSANA AREAL DE CARVALHO (DEEDU) (Orientador) |
| Resumo |
| O trabalho propõe investigar a modernidade educacional nas obras de Primitivo Moacyr, especialmente as que tratam do ensino técnico e profissional, além de identificar a sua contribuição para a formulação das leis de ensino referentes ao ensino técnico e profissional, mais precisamente, a Lei Orgânica do Ensino Industrial de 1942. Deste modo, analisamos o contexto histórico no qual o nosso sujeito escreve e como o seu presente interferiu em suas ações. Nos propusemos a identificar a contribuição de Moacyr no campo da legislação educacional a partir de três perspectivas. Primeiramente, uma análise documental e a sistematização das leis dando a ver as experiências anteriores, presentes no volume 6 – Ensino Técnico Industrial e Ensino Comercial da coleção A Instrução e a República. Em segundo, destacamos o aprendizado reunido como funcionário da Câmara dos Deputados na redação dos debates parlamentares e, por fim, unindo tal prática com o conhecimento advindo de sua formação como bacharel em Direito. Primitivo Moacyr foi convidado a colaborar como pesquisador nos trabalhos do INEP, órgão criado para ser um centro de difusão e referência das novas pesquisas pedagógicas, com o intuito de estabelecer a unificação política-cultural, características de um Estado centralizador e que também abria espaço para o levantamento arquivístico e a consolidação de uma História Nacional, o que atribui demasiado valor na atuação de Moacyr e às suas obras publicadas. Atribuímos importância a rede de sociabilidades que nortearam a vida de Primitivo Moacyr, pois acreditamos no impacto que o seu relacionamento com pessoas importantes como Lourenço Filho e Fernando de Azevedo, tiveram na divulgação do seu trabalho. Podemos concluir que sua obra possui um arcabouço de conteúdos a respeito da história do ensino industrial no país e nos autoriza pensá-lo como um recurso teórico para a formulação da Lei de 1942, considerando-as subsídios para a configuração de um “novo” ensino profissional. |
