Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Museologia

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Título
OS MUSEUS DE ARTE SACRA: CONSIDERAÇÕES SOBRE O SAGRADO E O PROFANO NO COTIDIANO PROFISSIONAL DO MUSEÓLOGO.
Autores
MARITSA SA FREIRE COSTA (Autor)
VANIA CARVALHO DOS SANTOS (DEMUL) (Orientador)
Resumo
O museólogo é preparado para lidar, ao longo de sua profissionalização, com museus ditos “padrão”, os quais podem ser descritos como aqueles cujos acervos após serem musealizados perdem suas funções.No entanto, há determinados tipos de coleções que fogem a esta regra, como as compostas por imagens sacras e instrumentos de uso litúrgico, uma vez que continuam desempenhando suas funções originais.Os objetivos deste trabalho abarcaram algumas considerações a respeito do papel do museólogo frente a este acervo peculiar. Neste sentido, incluiu fazer uma revisão bibliográfica a respeito do assunto abordado. Igualmente se propôs a traçar algumas reflexões a respeito de como o profissional da área lida com o simbolismo sagrado que estas peças carregam e que interferem em sua atuação. Atuação esta que, ensinada e estimulada no ambiente acadêmico, não corresponde à realidade dos museus de arte sacra. Como se tratou de um estudo teórico a respeito do tema desenvolvido, os resultados estão relacionados com levantamento de dados e revisão bibliográfica. Neste sentido, houve a produção de uma Lista de Referências sobre o assunto (tratamento museológico da arte sacra e papel do museólogo). As principais conclusões se referem ao trabalho do museólogo como profissional que lida com a arte sacra, objeto diferenciado de uma coleção museológica. Pelo referencial teórico que foi levantado, percebeu-se que todos os trabalhos defendiam um posicionamento claro do projeto expográfico em relação ao tema, ou seja, de que é da natureza dos museus de arte sacra ser permeado por um discurso de evangelização. Porém deve-se tentar equilibrar este discurso catequético com o interesse laico que envolve as peças e que está relacionado ao valor artístico, estético das mesmas. A problematização deste aspecto do trabalho do museólogo, profissional responsável pelo gerenciamento da instituição museal, é fundamental pois se constitui numa realidade vivida por muitos profissionais no seu cotidiano.
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