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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Arquitetura e Urbanismo

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Avaliação qualitativa dos espaços livres de uso público do bairro Centro, em Ouro Preto-MG - Parte II
Autores
YARA FONSECA ALVES (Autor)
LARISSA FALONI FERREIRA (Autor)
ALICE VIANA DE ARAUJO (DEARQ) (Orientador)
Resumo
O centro histórico de Ouro Preto-MG concentra em seu tecido urbano um grande número de espaços livres de uso público, especialmente largos e praças. Estes espaços são bastante apropriados durante alguns eventos do calendário cultural da cidade, como o Carnaval, a Semana Santa e o Cine OP, mas no quotidiano aparentam servir mais de espaços de passagem do que de permanência, não oferecendo aos habitantes e visitantes oportunidades de lazer e convívio. Visto o grande potencial urbanístico destes espaços para que tenham mais vitalidade, uma das hipóteses para esta tímida apropriação quotidiana é que os espaços livres públicos não apresentam elementos físicos de suporte (em tipo e quantidade) o suficiente para incentivar a permanência dos usuários. Após o estudo das obras de Whyte (1980), De Angelis e Castro (2004), Xavier (2006), Gatti (2013) e Gehl e Svarre (2014), foi desenvolvida uma metodologia específica para a análise do Centro de Ouro Preto, que foi aplicada em três espaços selecionados: o Largo do Cinema (Praça Reinaldo Alves de Brito), a Praça Tiradentes e o Largo do Coimbra. Esta metodologia levanta as características físico-arquitetônicas destes espaços e as divide em: aspectos morfológicos (tipo, forma, unidade, desníveis, volume), aspectos físico-ambientais (área, declividade, luminosidade, proteção aos ventos e chuvas, vistas, vegetação, curso d’água), mobiliários (mobiliários específicos de permanência, mobiliários alternativos de permanência, estruturas de sombreamento, ornamentos, utilitários) e infraestruturas (revestimentos, iluminação, dispositivos de drenagem e de limpeza). Até então concluiu-se que nenhum dos espaços avaliados oferece condições suficientes para a permanência de médio e longo prazo de seus usuários, reforçando-se como espaços de curta permanência e de passagem. Pretende-se até o final da pesquisa criar diretrizes de intervenção nestes espaços para que neles possam se desenvolver mais atividades quotidianas de lazer e sociabilização.
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