Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Saúde Coletiva

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
ASSOCIAÇÃO ENTRE BAIXOS NÍVEIS DE VITAMINA D, SÍNDROME METABÒLICA E MARCADORES INFLAMATORIOS EM TRABALHADORES DE TURNO ALTERNANTE DE UMA MINERADORA NA REGIÃO DOS INCONFIDENTES
Autores
RENATA CRISTINA QUEIROZ SILVA BENTO (Autor)
ALINE PRISCILA BATISTA (Co-Orientador)
GEORGE LUIZ LINS MACHADO COELHO (EMED) (Orientador)
RAIMUNDO MARQUES DO NASCIMENTO NETO (Orientador)
SILVIA NASCIMENTO DE FREITAS (Orientador)
FERNANDO LUIZ PEREIRA DE OLIVEIRA (Orientador)
FAUSTO ALOISIO PEDROSA PIMENTA (Orientador)
VIRGINIA CAPISTRANO FAJARDO (Co-Autor)
Resumo
INTRODUÇÃO:A vitamina D é obtida via exógena e principalmente pela via endógena. O risco para Hipovitaminose D está diretamente relacionado com a exposição à luz solar. Além disso pode estar associada com alguns fatores de risco para a Doença Cardiovascular como dislipidemia, adiposidade, diabetes melito tipo 2 (DM2) e hipertensão, que em conjunto, caracterizam a Sindrome Metabólica (SM). No quadro inflamtório presente na SM e na obesidade pode-se identificar alguns marcadores inflamatórios como leptina, resistina, insulina, proteína C Reativa(PCR), e adiponectina. OBJETIVO:Investigar a associação entre níveis insuficientes e deficientes de vitamina D e marcadores inflamatórios em trabalhadores de turno alternante de uma mineradora na região dos inconfidentes. METODOLOGIA:Estudo transversal realizado no período de 2012-2015 com 391 trabalhadores do sexo masculino. Foram analisadas variáveis sóciodemográficas e bioquímicas. Os dados foram analisados no PASW 17.0. RESULTADOS:Prevalência de deficiência de 23% e de insuficiência 50% na população de trabalhadores estudada. Já a prevalência de hipovitaminose D foi de 73%. Houve diferença significativa entre os grupos deficiente e insuficiente em relação a sazonalidade. Foi observada significância entre níveis de glicose e a presença de DM2 e resistência à insulina por grupos insuficiente e suficiente de vitamina D. O risco de hipovitaminose D em indivíduos diabéticos ou com tolerância à glicose diminuída foi 3 vezes maior comparado a indivíduos não diabéticos. A adiponectina, PCR, leptina e resistina não apresentaram diferenças significativas entre os grupo insuficiente e suficiente de vitamina D. CONCLUSÃO:A primavera foi a estação com maior chance de ter hipovitaminose D em relação ao verão. A chance de ter hipovitamonose D entre indivíduos diabéticos ou com tolerância à glicose diminuída foi 3 vezes maior comparado a indivíduos não diabéticos. Para adipocinas este estudo não encontrou associação com a hipovitaminose D.
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