Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

Subárea: Turismo

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
Contribuições à reformulação da Política Nacional de Qualificação em Turismo: uma análise acerca das ações de qualificação do Ministério do Turismo entre 2004 e 2014 no Estado de Minas Gerais
Autores
RAPHAEL ANTUNES DO AMARAL SANTOS (Autor)
RODRIGO MEIRA MARTONI (DETUR) (Orientador)
JENNIFER CARNEIRO BORGES (Co-Autor)
HERBERT MAGELA DA PAIXAO (Co-Autor)
Resumo
O estudo trata das observações levantadas em Minas Gerais quanto aos arranjos territoriais possibilitadores da qualificação em turismo. No conjunto da caracterização dos municípios e dos cursos compactuados com o Ministério do Turismo e/ou que ocorreram via Pronatec (Ministério da Educação), é descrito o papel das instituições ofertantes, incluindo o posicionamento de cada uma delas frente a esta averiguação. Posteriormente, são apresentados os procedimentos de pesquisa enfatizando a necessária diferenciação entre método e metodologia, momento onde são feitas considerações acera do procedimento epistemológico que norteia a abordagem. Complementarmente às técnicas (ou metodologias) utilizadas em campo, detalhamos a organização da equipe, as datas de entrevistas e as pautas de reuniões do grupo. Por fim, é realizada uma análise dos processos de concretização dos cursos à luz de categorias fundantes da forma de produção material e imaterial da vida social, a qual pretendemos se efetivar como uma das contribuições para embasar encaminhamentos com foco nos reais “nós críticos” do Estado e da política. O resultado central da pesquisa foi que os cursos compactuados entre secretarias municipais ou secretaria de Estado e Ministério do Turismo e Ministério da Educação atendiam, primordialmente, as possiblidades e interesses de instituições ofertantes e exigências/anseios empresariais datados (Copa do Mundo, por exemplo). Considerando que não há mecanismos tanto para a concepção pedagógica dos cursos e fiscalização, assim como para o acompanhamento de alunos e egressos, as instituições ofertantes (principalmente as chamadas entidades privadas sem fins lucrativos) ficam de certa forma livres para executar o que melhor lhes convêm, mesmo prestando contas dos convênios ao Mtur/MEC.
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