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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Nutrição

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

Título
A relação da cintura hipertrigliceridêmica com indicadores antropométricos, clínicos e bioquímicos para risco cardiometabólico em trabalhadores de turno de uma mineradora na região de inconfidentes – MG.
Autores
STEPHANIE ROSA DE CARVALHO (Autor)
SILVIA NASCIMENTO DE FREITAS (DENCS) (Orientador)
Resumo
Objetivo: Comparar características bioquímicas, clínicas, antropométricas e de composição corporal entre indivíduos com e sem o fenótipo de cintura hipertrigliceridêmica (FCH) e cintura-estatura hipertrigliceridêmica (FCEH), bem como analisar a capacidade preditiva de índices de adiposidade para identificar FCH e FCEH. Métodos: Estudo de delineamento transversal foi realizado em 498 trabalhadores em turnos alternantes. Foram utilizados o teste de “t”-Student e o teste de Mann-Whitney para comparação dos grupos, e para análise da capacidade preditiva dos indicadores para os fenótipos, a curva ROC. Resultados: A prevalência de excesso de peso, de acordo com o índice de massa corporal foi de 67,1%. Em relação à adiposidade abdominal 60,5% dos indivíduos apresentaram diagnóstico de obesidade abdominal,pela circunferência da cintura, e 69,3% apresentaram relação cintura-estatura aumentada . Foram observados níveis elevados de colesterol total em 13,5%, HDL colesterol diminuído em 16,4 %, colesterol LDL alto em 10%, triglicérides acima de 150 mg/dL em 20,9% e glicemia de jejum alterada em 8,6% dos indivíduos. Em relação ao FCH e FCEH, os indicadores avaliados apresentaram associação semelhante, sendo possível observar que indivíduos que apresentam um dos fenótipos possuem maior alteração dos indicadores do que aqueles em que os fenótipos são ausentes. Índice de Massa Corporal (IMC), gordura visceral (GV) e gordura corporal total (GCT) apresentam poder preditivo para o FCH e FCEH em trabalhadores de turno. Conclusão: O estudo encontrou alta prevalência de sobrepeso e obesidade abdominal entre os trabalhadores de turno, além disso em vista da prevalência do FCH dessa população, pode-se concluir que um terço da amostra está associada com fatores de risco cardiovascular. Não houve diferença no poder preditivo para FCH e FCEH entre os indicadores IMC, GV e GCT.
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