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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Parasitologia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Imunogenicidade das vacinas LBSap, KMP-11, Leishmune®, Leish-Tec® contra leishmaniose visceral canina após o desafio experimental com Leishmania infantum
Autores
DIOGO ALBERT DE PAULA OLIVEIRA (Autor)
ALEXANDRE BARBOSA REIS (DEACL), (Orientador)
RODRIGO DIAN DE OLIVEIRA AGUIAR SOARES (Orientador)
Resumo
A Leishmaniose visceral canina (LVC) e humana têm elevada prevalência nos países latino-americanos, principalmente no Brasil. Autores sugerem a aplicação de uma vacina anti-LVC como uma medida de controle, tanto para infecção humana como canina. Existem poucos estudos vacinais de Fase I, II e III que comprovem a toxicidade, imunogenicidade e eficácia de potenciais vacinas em cães. Assim, o estudo pretendeu avaliar a imunogenicidade de cães vacinados com Leishmune®, Leish-Tec®, KMP-11 e LBSap após o desafio experimental com L.infantum em um ensaio de Fase I e II. Para isso, 35 cães foram classificados em 5 grupos: i) Controle; ii) Leish-Tec®;iii) Leishmune® ;iv) LBSap receberam 600 μg de proteína de promastigotas de L. braziliensis e 1 mg do adjuvante saponina;(v) KMP-11 receberam 100 μg do antígeno recombinante KMP-11 associado a 1 mg de saponina. Na avaliação ex vivo por citometria de fluxo, após o desafio experimental, nos grupos KMP11 e LBSap foi observado aumento das subpopulações de LTCD4+ e LTCD8+, respectivamente, além de aumento de populações celulares da resposta imune inata, como monócitos CD14+ no grupo KMP-11. Esses resultados podem indicar o estabelecimento de mecanismos imunoprotetores capazes de estarem atuando contra a infecção por L. infantum e consequentemente na prevenção da LVC ou na diminuição da carga parasitária. Em relação à resposta imune humoral, os grupos LBSap, Leishmune e KMP11 foram capazes de produzir níveis detectáveis de anticorpos IgG anti-Leishamania pela técnica de EIE® após o desafio experimental. Na técnica sorológica TR DPP® alguns cães foram positivos nos diferentes grupos. Nossos resultados iniciais incentivam a continuação dos experimentos de imunogenicidade após o desafio experimental, além da incorporação de avaliações parasitológicos que nos permitirá fazer correlações entre ambos os achados.
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