Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Parasitologia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
INTERFERÊNCIA DAS TERAPIAS COM BETABLOQUEADOR E DOXICICLINA NA RESPOSTA INFLAMATÓRIA CARDÍACA ASSOCIADA À INFECÇÃO EXPERIMENTAL PELO TRYPANOSOMA CRUZI
Autores
DAIANE PEREIRA DE REZENDE (Autor)
ANDRE TALVANI PEDROSA DA SILVA (DECBI) (Orientador)
ALINE LUCIANO HORTA (Autor)
Guilherme de Paula Costa (Autor)
ANA LUISA JUNQUEIRA LEITE (Autor)
DEBORA MARIA SOARES DE SOUZA (Autor)
LAIS ROQUETE LOPES (Autor)
Vívian Figueiredo (Autor)
ANA PAULA DE JESUS MENEZES (Autor)
Resumo
A resposta inflamatória gerada pela infecção do Trypanosoma cruzi apresenta inúmeras consequências ao hospedeiro mamífero, particularmente, ao sistema cardiovascular. O processo inflamatório desencadeado pelo parasito torna-se fator determinante para a gênese do quadro patológico de fibrose e da alteração estrutural/funcional do coração. Recentemente, fármacos utilizados na rotina clínica do manejo de pacientes chagásicos têm sido investigados quanto às suas ações moduladoras, diretas ou indiretas, sobre a resposta imune objetivando benefícios diretos sobre o remodulamento cardíaco. Dentre eles, destacam-se as estatinas, os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) dentre outros. Nesta proposta, a resposta inflamatória e as alterações morfométricas, fisiológicas e funcionais cardíacas serão avaliadas em camundongos C57 BL/6 infectados com as cepas Berenice-78 do T. cruzi, submetidos ou não ao tratamento com betabloqueador (carvedilol) e com inibidores das metaloproteinases (doxiciclina). Mediadores inflamatórios (TNF-alfa, IL-10, IL-17 e CCL2, 3 e 5) e marcadores de remodelamento cardíaco (metaloproteinases 2, 4 e 9, além das TIMPS 1 e 2) serão investigados no soro e no tecido cardíaco utilizando ensaios imunoenzimáticos e PCR em tempo Real em associação com os achados imuno-histopatológicos após 30 dias de infecção e tratamento com esses fármacos. Com este estudo, restringimos ao papel protetor do betabloqueador Carvedilol acompanhado de o fármaco Benzonidazol sobre a resposta inflamatória das células cardíacas após a infecção com o T. cruzi apontando para a importância de se repensar a terapia durante a infecção pelo T. cruzi como um processo protetor no processo da remodelação cardíaca induzida pela inflamação.
Voltar Visualizar PDF