Detalhes dos Anais Veja o resumo do trabalho

Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Farmácia

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Avaliação in vitro da citotoxicidade de derivados triazólicos do Lapachol
Autores
RAIAN LOPES FURTADO (Autor)
GERALDO CELIO BRANDAO (DEFAR) (Orientador)
Resumo
Segundo a OMS o câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo, tornando-se um evidente problema de saúde pública nas últimas décadas. Neste contexto, a busca de novos fármacos antitumorais que tenham alta eficácia e baixa toxicidade é de vital importância para terapêutica. O lapachol é uma naftoquinona natural isolada de espécies do gênero Tabebuia. As naftoquinonas são responsáveis por diversas atividades biológicas incluindo a atividade citotóxica. O presente trabalho teve como objetivo a avaliação da atividade citotóxica in vitro de naftoquinonas derivadas do Lapachol. A citotoxicidade foi determinada in vitro em linhagem de células Hep G2 (n = 3). Foram preparadas diluições das substâncias testes, em DMEM 1% SFB em concentrações que variaram entre 20 e 0,078125 μg/ml. Após a formação da monocamada celular na superfície das cavidades, o meio de cultura foi removido e 100 μl das soluções diluídas das substâncias testes e 100 μl de meio de cultura DEMEM 1% SFB suplementado com Anfotericina B, Penicilina, Estreptomicina e Fungizona foram adicionados. Após o período de incubação o MTT foi adicionado e as leituras foram realizadas em leitor de microplacas, a 490 nm. A toxicidade celular foi expressa em termos de concentração citotóxica a 50% (CC50). Foram testadas nove naftoquinonas nomeadas de R1 a R9. As concentrações citotóxicas 50% (CC50) dos compostos testados variaram de 17,15 a 0.0226 µg/mL. As naftoquinonas que apresentaram menor valor de CC50 foram as R2 e R6, com valores de 0,0226 e 0,1133 µg/mL, respectivamente. Os resultados obtidos até o momento sugerem que as naftoquinonas R2 e R6 são as mais promissoras como agentes citotóxicos. Ensaios complementares com outras linhagens de células tumorais e/ou normais serão necessários para a confirmação desta atividade. Este trabalho teve o apoio financeiro da FAPEMIG, CNPq e PROPP-UFOP.
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