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Publicado no Encontro de Saberes 2016

Evento: XXIV Seminário de Iniciação Científica

Área: CIÊNCIAS DA VIDA

Subárea: Bioquímica

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Título
Envolvimento da quinase Snf1 na resposta a estresse ácido em Saccharomyces cerevisiae
Autores
AMANDA FERNANDES PINTO COELHO (Autor)
IESO DE MIRANDA CASTRO (DEFAR) (Orientador)
Resumo
A sobrevivência de organismos de vida livre é dependente da capacidade dos mesmos de sentir alterações no ambiente e responder de forma apropriada a estas mudanças. Os mecanismos moleculares induzidos sob a exposição das células a tais condições são designados como respostas a estresses, os quais levam a ajustes no metabolismo e em outros processos celulares. Este projeto tem como meta estudar os mecanismos envolvidos na resposta de leveduras do gênero Saccharomyces ao pH ácido. Pretende-se através dos resultados, explicar a resistência a esta condição, e em parte, o uso de leveduras Saccharomyces como probiótico, sendo utilizado como tratamento e prevenção de uma variedade de doenças gastrointestinais, ou mesmo a possibilidade de se reciclar células em um processo fermentativo, após uma lavagem com uma solução de ácido forte. A via de sinalização da proteína quinase Snf1p tem papel fundamental para a mobilização de fontes alternativas de carbono na ausência de glicose e também está relacionada à resposta a estresses. Culturas de células de S. cerevisiae e de mutantes nulos em genes envolvidos na via Snf1p da levedura, foram utilizadas para teste de viabilidade em pH ácido. Os resultados mostram que o mutante snf1 apresenta uma resistência inferior ao estresse ácido, quando comparado com a cepa parental BY4741, sugerindo o envolvimento da via Snf1p na resposta a este estresse. Observou-se também que a sensibilidade ao pH ácido apresentada pelo mutante snf1 é eliminada pela presença de concentrações crescentes de glicose no meio, relacionando o papel desta quinase no controle do metabolismo de glicose. Deste modo, o papel da reserva energética na resposta ao estresse ácido e a participação de componentes da via de mobilização de fontes alternativas de carbono (Snf1) na tolerância a acidez tem sido objeto de estudo do grupo. Suporte: FAPEMIG, CNPQ, UFOP
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